tag:blogger.com,1999:blog-16359046150689492382024-03-05T21:32:11.309-08:00Construindo o futuroLéohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-37236292811848171482013-06-20T12:03:00.000-07:002013-06-20T12:03:05.604-07:00Despedida de um ano intenso!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Despedida aos membros da AIESEC no Brasil:<br />
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Hoje é meu último dia da trabalho no escritório como MCP de vocês.<br />
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Gostaria de deixar uma última mensagem a vocês.<br />
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Em 5 anos e meio de experiência na AIESEC, eu termino me sentindo feliz e preenchido por ter desfrutado do meu maior sonho ao longo destes 24 anos de vida: poder ter a oportunidade de representar a juventude brasileira.<br />
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E sair num contexto em que o Brasil está em ebulição com constantes movimentações, em que cada vez mais o jovem está em evidência e forte buscando a mudança, em que vi minhas timelines lotadas de fotos de vocês em manifestações de Manaus a Porto Alegre, ou expondo seus pontos de vista sobre o que está acontecendo, só me deixa com a certeza de que este ano foi só o começo de uma vida profissional na qual aprendi a amar e valorizar as mudanças que um pequeno grupo de pessoas que acreditam em algum impacto que valha seu tempo, recursos e expectativas é capaz de fazer.<br />
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Olhe ao seu redor, as possibilidades que você tem de se desenvolver: vender experiências que mudam a perspectiva das pessoas sobre os problemas sociais, dar impulso por experiências profissionais a futuros grandes líderes da sociedade, impulsionar e lutar por debates em nossos projetos que façam com que eles sejam cada vez mais relevantes à suas necessidades locais, criar agentes de mudança movidos a valores e crenças tão importantes neste momento do nosso país.<br />
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Costumo dizer que o produto é a manifestação física da essência de uma organização. E o produto da AIESEC é sua experiência. Sua experiência que gera pessoas como eu, como você, como as quase 20 mil que viveram-na durante a gestão do Dare, assim como outros milhares nos anos anteriores. Lembre-se na sua luta de que a AIESEC pretende "Preencher as potencialidades humanas". Pelo nosso AIESEC Way, isso significa criar indivíduos com Conhecimento, Habilidade e Atitude necessárias para encontrar seu propósito de impacto na realidade na qual está inserida. Qual é o valor da @XP para sua carreira? Isso é só o início. Não se esqueça das possibilidades de aprendizado, de tornar isso um laboratório que irá ecoar durante toda sua vida profissional, que irá fazer com que você perceba melhor que tipo de comportamentos pretende levar ou não consigo.<br />
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Sinceramente, levo comigo de MC dois anos muito prósperos profissionalmente mas que revelaram também alguns comportamentos que adquiri que não pretendo ter comigo na minha vida toda. E que bom que você descobre isso aos 20 e poucos anos, e tem essa centelha plantada desde agora. Tenho um propósito e uma ambição muito mais clara do que há anos atrás, tenho meus valores mais consolidados, tenho erros a perder de vista, tenho lágrimas de alegria a perder a conta.<br />
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E o que eu levo deste nosso convívio, desta experiência? Cada momento que se eternizou na minha busca por propósito e que me faz estar aqui voluntariamente sentado nesta cadeira escrevendo pra vocês. É ver 500 jovens cantando juntos "Aquarela do Brasil", é ver 500 pessoas aplaudindo de pé a comemoração de um CL que lutou aquele ano todo por um propósito, é poder sentar com vocês em almoços e jantares e levar um pouco do aprendizado e da história de cada um de vocês. E ter a certeza de que este foi só o início da minha vida profissional me dá muito gás pra confiar no mundo e nas pessoas de que muita coisa boa ainda está reservada pra minha história.<br />
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Obrigado pela confiança, pelos feedbacks, pelos abraços, pelo choro, por terem suportado nossos erros, pela raiva, pela alegria, pelo reconhecimento, pela responsabilidade.<br />
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Saio com a certeza de que convivi com 5 mil pessoas que queriam o melhor para a AIESEC no Brasil, e nunca duvidei das intenções de alguém querer prejudicar este propósito que é muito maior do que qualquer ego, qualquer pessoa, ou qualquer estratégia. Ele é atemporal e sempre lutará por gerar líderes para a sociedade mundo afora.<br />
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Saio agora para uma busca e realização de um sonho: um ano sabático para viajar ao redor de diversos lugares do mundo, para construir a base da minha ideia de empreendimento estudando e vivendo culturas diferentes antes de começar meus planos futuros. Se quiserem saber mais, podem ir acompanhando meu blog: www.futuroempauta.blogspot.com , que começo a postar a partir de julho!<br />
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E o mais legal é que o propósito continua bem próximo ao que foi este ano: "Activating youth to build the change Brazil needs".<br />
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Nos vemos pelo mundo! :D<br />
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Abraços,<br />
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Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-21555178709968366032013-01-18T20:07:00.004-08:002013-01-18T20:07:51.155-08:00A música que não sai da minha cabeça.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Hoje eu estava pensando numa frase que escutei há bastante tempo, numa viagem vendo um seriado no avião. Ela dizia: "Não saber o que você sente não significa que você não sente nada". E tem algum tempo que eu me pego às vezes pensando nisso: o que aconteceram com grandes paixões minhas do passado que estão mais adormecidas hoje? O que aconteceu com meus sonhos de criança hoje? O que aconteceu com cada batida forte do coração.<br />
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Eu tenho um sonho um pouco tosco e idiota. Mas eu sempre sonhei em cantar ópera. Não que minha voz seja uma maravilha. Mas desde pequeno, quando eu tocava o básico de piano que aprendi, fiz aula de canto e meu violão, eu sempre sonhava com um dia que pudesse me apresentar num Cruzeiro estilo Roberto Carlos canta (hehe) cantando um Frank Sinatra, um Elvis Presley.<br />
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E essa música que não sai da minha cabeça.<br />
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No meio de São Paulo, construindo todo o caminho que pretendo trilhar nos próximos anos, é difícil parar pra pensar que um dia eu faria isso. Mas também meu coração batia muito forte por futebol há um tempo. Sempre olhava os jogos, acompanhava quarta e domingo, mas de uns tempos pra cá me doía. Um stress incontrolável quando se perdia um jogo, uma atitude de raiva à toa. Tive que aprender a me controlar e diminuir por um tempo meu engajamento com isso. É meio que incontrolável, mas dizem que não se pode controlar seus sentimentos completamente, somente suas reações. E a vontade que eu tinha que me levou a entrar na faculdade de comunicação pra ser Jornalista esportivo ficou pelo caminho.<br />
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E essa música que não sai da minha cabeça.<br />
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Olhar pra trás e ver sonhos como estes me lembra também a história do meu vestibular. Tentando Jornalismo na UFJF e na UERJ. E aí, sem nota na UERJ, comecei a fazer UFJF, mesmo me sentindo mal por ter fracassado na minha possibilidade ir pro Rio e ter sido reprovado em algo pela primeira vez depois de muito tempo. E só descobrir que fui chamado pro segundo semestre mais de um ano depois, enquanto procurava meu nome no google. Meu também sonho de poder estar no Rio, vontade de viver em alguma cidade diferente e explorar algo, acabou que ficou pelo caminho naquela hora. Mais uma vez, uma verdade absoluta tão mutável quanto o criador da mesma.<br />
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E essa música que não sai da minha cabeça.<br />
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Seja quanto a morar numa cidade que gostaria, seguir uma paixão irracional ou conviver com um sonho esdrúxulo que não me sai da cabeça, depois de 23 anos, todos estes sonhos incompletos ou vidas paralelas que nunca existiram formam um vácuo no íntimo da alma de olhar para trás e inseguro de pensar: será que os meus sonhos de hoje também ficarão pelo caminho? Será que tudo isso que eu vivi até agora e minhas paixões serão renegadas até o final da minha jornada?<br />
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Acho que existe algo muito além da razão que rege o caminho das pessoas. Muito além do que é compreensível, padrões de sentimentos e contemplações que vem impressas em cada um. E acho do fundo do meu coração que lá no fundo eu sei que, se estas paixões tem um impacto tão grande em mim, elas não morrerão. Podem estar adormecidas, podem não ser praticadas no dia de hoje, porque tenho uma outra paixão que me move agora. Mas elas sempre continuarão comigo.<br />
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Espero que você também pense nas suas paixões ao longo da sua infância, adolescência, e o que faz delas hoje. Elas não irão embora, tampouco você. Como vai vivê-las no dia a dia?<br />
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Eu não tenho a resposta. Mas não me preocupo agora. Porque sei que meu coração bate forte como nunca por algo diferente agora. Por uma experiência que me custou suor, lágrimas e me deixa muito orgulhoso por ter um papel ativo para meu país. Como o quintal da minha casa que era enorme quando eu era menor, hoje parece que piso no Maracanã todo dia quando levanto da minha cama.<br />
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E continuo vivendo minhas paixões, de maneiras diferentes, no meu dia a dia. Não tão extensamente quanto antes, mas certamente desfrutando da mesma intensidade. Seja vendo um jogo e lembrando das inúmeras vezes que estive ao lado do meu pai fazendo isso, tocando uma música que me lembra da minha mãe, visitando o Rio e respirando aquele mar que me encantava quando criança.<br />
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Porque elas são como aquela música que não sai da minha cabeça.<br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><span class="grand" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 24pt; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">Be still when you have nothing to say; when genuine passion moves you, say what you've got to say, and say it hot.</span> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><br /></span>
David Herbert Lawrence</div>
Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-85943530502621532102012-07-01T16:50:00.000-07:002012-07-01T16:50:51.429-07:00De onde vem a força?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Juiz de Fora, primeiro de julho de 2012.<br />
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É marcante que eu esteja aqui neste dia tão raro.<br />
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Quase sete meses depois de ter caído na piscina como futuro Presidente da AIESEC no Brasil, eu me vejo deitado na mesma cama que estive nos últimos 23 anos no que eu chamo de minha casa. Procurando pensar nos caminhos que, ao longo destes 4 anos, fizeram as minhas escolhas se adequarem ao perfil, momento e propostas necessárias à organização.<br />
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Não é um momento fácil tomar qualquer nova responsabilidade como tua. Se sentir num novo ambiente, com novos desafios, novo papel esperado... toda esta parte de evolução é normal e assusta o ser humano, não é? Existe uma frase que sempre me motiva é a de que, não importa o quanto você se planeje e preveja cenários do futuro, as coisas darão errado, quer você queira ou não; o que fará a verdadeira diferença é como você reagirá a isto.<br />
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E é impressionante como um turbilhão de emoções vem à tona nesta hora. No mesmo momento em que assumo tal responsabilidade, vejo ao lado da minha escrivaninha a foto da minha turma de faculdade, que me ensinou tanto sobre conviver em grupo e trabalhar com uma função tão importante quanto comunicação; vejo o obituário do meu pai, exímia inspiração e pessoa sempre presente nos meus planos futuros e coisas que vivi ao longo destes anos; Vejo a minha foto com minha mãe e meu irmão, alguma das maiores fontes de energia que tenho desde o início da minha vida; diferentes momentos, como meu intercâmbio nos EUA, minha primeira viagem internacional, minha primeira conferência internacional, o primeiro trainee que recebi na minha casa... todos os momentos parecem olhar pra mim e conspirar para o dia de hoje.<br />
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Porque eu não acredito muito em estímulos de motivação externa. Acredito que a maior recompensa que existe é a certeza de ter feito o melhor trabalho que poderia ser feito. Um constante retrato de que não deixou-se de suar até o último segundo por algo que realmente acredite. E eu acredito....<br />
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Acredito num empenho descomunal que pessoas tem por um propósito em que invistam seus recursos (dinheiro, bens pessoais), expectativas e tempo para fazer algo diferente. Mas o que leva as pessoas à este local? A este sentimento de paz de estar feliz se dedicando a algo assim?<br />
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Como é difícil falar pelos outros, eu falo por mim. Sempre observei que ao longo dos anos fui mudando uma série de características. Mas o que não muda com tanta frequência são meus sentimentos.<br />
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O sentimento de felicidade ao reviver cada um destes momentos, lembrar desde minha origem as lembranças mais fortes, quando vi que meu instinto apontava que eu estava indo pro lado certo. E o quão mais eu repito este sentimento, mais eu vejo que tenho dedicado minha energia aos elementos que fazem parte do que eu quero construir.<br />
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Olhar pro lado, me sentir apto de novo a escrever e revelar meus sentimentos mais íntimos é pra mim um achado. Porque se eu demorei mais de ano pra voltar aqui é porque estava em busca de algo.<br />
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E eu achei. Eu achei o que me faz feliz. Eu achei o que me move durante todos estes anos. Os sentimentos mais intrínsecos que existem que conectam minha existência a algo maior.<br />
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No fim do dia, o que fará a diferença pra mim é o quão útil eu me sinto. O quão, seja útil em pequenos momentos do dia a dia em que troquei algumas palavras com meu irmão, jogando videogame para alegrá-lo, conversando com minha mãe, até gerindo uma reunião ou escrevendo o que eu sinto.<br />
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Cada dia é uma oportunidade de expressar sua essência. Seus sentimentos. Sua força. E não importa de onde ela venha, é importante entendê-la.<br />
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Um novo ciclo se inicia. Mas será tão mais desafiador que os outros? Será que haverão desafios maiores ou menores? Pra mim é claro que cada momento teve seu peso àquela hora. Nem melhor nem pior, simplesmente diferente.<br />
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The Age of unreason<br />
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Old Golfers don't win (it's not an absolute, it's a general rule).<br />
Why?<br />
The older golfer can hit the ball as far as the young one.<br />
He chips and putts equally well.<br />
And will probably have a better knowledge of the course.<br />
So why does he take the extra stroke and denies him victory?<br />
Experience.<br />
He knows the downside, what happens if it goes wrong, which makes him more cautious.<br />
The young player is either ignorant or reckless to caution.<br />
That is his edge.<br />
It is the same with all of us.<br />
Knowledge makes us play safe.<br />
The secret is to stay childish.<br />
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:)</div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-28613308229206065622011-09-07T17:14:00.000-07:002011-09-07T17:21:03.532-07:00Inovação ou fragmentação?<p class="MsoNormal">Empreendedorismo. O fenômeno do momento. A possibilidade de vencer o desemprego, se encontrar num país em franca ascenção com possibilidades de créditos para pequenas e medias empresas se ampliando, grandes novos CEOs fazendo história, novos MBAs, CBAs, instituições que apoiam a educação para empreender.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Mas afinal, toda pessoa que abre seu próprio negócio é empreendedor? Qual o verdadeiro conceito da palavra, que é tão usada hoje nos livros de business e administração?<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">O primeiro economista a utilizer a palavra “entrepreneur” foi o francês Jean Baptiste Say, no século XVIII, para descrever agricultores que fizeram uma reforma no sistema agrícola da região com novas técnicas de irrigação e plantio que tornaram a chegada ao resultado mais simples e prática. Depois, empreendedor foi denominado como "<span style="font-family: Helvetica; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">The entrepreneur shifts economic resources out of lower and into higher productivity and greater yield". Mais tarde, o economista Schumpeter definiu empreendedor com o intuito de agregar valor e ter um propósito para a entrega do produto.</span><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Ora, partindo da lógica acima descrita, precisamos de empreededores em todos os setores da sociedade. Precisamos de politicos empreendedores, que puxem o primeiro setor para otimizar a utilização de recursos de acordo com a realidade em que atuam para extrair os resultados desejados para a populacão; precisamos de empresários no Segundo setor empreendedores, como o recém aposentado Steve Jobs, que causou revolução nos padrões de consumo e necessiadade das pessoas que buscavam produtos inovadores e facilitou uma série de processos dentro das empresas que antes tornavam o trabalho burocrático e complexo. Precisamos de empreendedores no terceiro setor que compreendam que este não é um setor que se baseia no assistencialismo, nem em tapar buracos do primeiro setor, mas que tem um papel ativo sobre a construção e educação dos valores da sociedade.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">E mais que isto, precisamos que estes empreendedores não ajam fragmentados. Que sim, sejam movidos por um propósito individual para seus negócios, uma missão e existência única para suas organizações, mas que não estejam isolados por uma rede de crenças e barreiras que os impeçam de exponencializar seu impacto.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Um exemplo claro que vem a minha cabeça é o de uma série de instituições de caridade. Apoio as iniciativas com todo meu curacao e energia, defendo uma série de organizações que buscam combater a pobreza de uma maneira ativa e extremamente impactante para o sociedade.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Mas reflita consigo mesmo: quantas instituições você conhece que lutam contra a pobreza? Agora, quantas são católicas, quantas são espíritas, quantas são evangélicas? Mas todas lutam pela mesma causa, não? Quantas vezes já presenciamos que elas se unissem por um impacto único?<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Tal união seria benéfica por conseguir administrar uma marca de alta anexação pela sociedade, credibilidade e complexidade dos investimentos e retorno a longo prazo para instituições maiores. Mas isto não acontece, porque apesar da boa vontade e do trabalho excepcional, as diferentes crenças e barreiras culturais não permitem a aproximação. Ou se permitem, ela é extremamente limitada.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">O fato é que não quero discutir religião, nem crenças, só me sinto num mundo hoje que está fragmentado. Quem tem boas ideias, quem busca algo como um propósito forte de vida, vai e abre seu próprio negócio; vai “empreender”. Mas nem sempre abrir uma nova empresa com propósito extremamente semelhante a outra vai impulsionar o país como um todo.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">É só olhar o número de empresas que fecham em menos de 5 anos depois de sua abertura; quem sabe se tívessemos empreendedores trabalhando em incubadoras para reforçar estas instituições, se tívessemos líderes no terceiro setor que prezassem não somente pela sustentabilidade das instituições, mas por uma constituição de um plano de longo prazo de impacto da mesma sobre a sociedade, poderíamos criar uma sociedade mais conectada.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Num Brasil que já cansou de escutar que é o país do futuro, a geração atual tem um forte viés a ter credibilidade limitada no governo que fez tantas promessas e que errou bastante, o que criou uma proatividade de resolver os problemas com as próprias mãos ao invés de se tornar uma geração passiva que só protesta mas qua não se move para mudar o país.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Apesar deste movimento sadio de abertura de novas empresas, devemos lembrar também que uma sociedade não se forma de fragmentos de setores, ou de partes diferentes; a própria divisão é confusa, porque no final de contas somos todos a sociedade brasileira.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Espero que num futuro breve, possamos olhar e ver como os setores do nosso país são bem relacionados e movem o país como um todo para<span style="mso-spacerun:yes"> </span>frente; como temos grandes líderes e eles são maioria em todas as ativiades de impacto social; e como esta harmonia nos torna um país único que tem tudo para ditar as tendências de liderança nas próximas décadas. <o:p></o:p></p> <!--EndFragment-->Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-20744514296573942312011-09-04T15:07:00.000-07:002011-09-04T15:10:03.211-07:00A coerência das incoerências<!--StartFragment--> <p class="MsoNormal">Domingo, 4 de setembro de 2011. 1 e 25 da tarde, horário de Brasília. Estou no ultimo avião de volta a São Paulo, depois de 20 dias dos mais intensos da minha jornada até agora.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Não existiria outra palavra para descrever os sentimentos que me colocaram em cheque durante esta viagem. A primeira vez visitando o continente africano, em um congresso voltado para jovens de mais de 100 países, 600 pessoas, durante 10 dias num Hotel em Nairobi, no Quênia.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">O meu principal objetivo do congresso era entender melhor pessoas. Entender suas motivicões, seus sonhos, e como elas agem para conseguir chegar mais próximo disto.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Acredito que educação é um misto de motivação com o modo como você absorve o conhecimento exposto. Por isto, tive uma atenção especial ao modo como os facilitadores se comportavam, à reação das pessoas, e tentava ao máximo me colocar em Terceira pessoa para perceber o que acontecia no ambiente ao meu redor.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">As histórias mais marcantes para mim novamente foram as que me colocaram em cheque ou que testaram meu limite. E isto expôs uma necessidade quase intrínseca relacionada a minha existência de vontade de crescer e tentar me dedicar a aspectos diferentes.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Os facilitadores que mais me chamaram a atenção eram teatrais; utilizavam de arte, música, expressões lúdicas do pensamento humano que fugiam ao lugar comum das exposições e sessões bem planejadas que não percebem o comportamento e motivicão de quem está na sala.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Isto também me impulsionou a trabalhar cada vez mais arte e estudar cada vez mais. É um ciclo que te coloca cada vez mais perto da expressão da verdadeira alma humana, ao contrario de só usar os 5 sentidos para perceber o que existe ao redor; numa conversa, numa aula, num ambiente de trabalho, não existe somente um aglomerado de pessoas respirando e vivendo; existe uma energia, uma conexão que só haveria entre aquelas pessoas naquele momento ali colocado.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Um exemplo para ficar mais prático: numa roda de discussões que estava, que discutia qual era o teu sonho e o que você tinha feito para alcançá-lo, uma das pessoas insistia em dizer que não importa quanto mais você se dedique para chegar a um estado ideal, o mundo sempre vai te puxar para baixo; sempre alguém vai tentar colocar por terra seu objetivo, ou dará um jeito de atrapalhá-lo.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">É interessante observar as reações depois. Uma das pessoas se colocou simplesmente em modo away da discussão ao ouvir isto, outro retrucou e recolocou o foco na discussão; mas o que mais me impressionava era ver como a energia parecia algo manipulável, volátil, como um vapor que levava a discussão a lugares intermináveis.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Uma vez me disseram que a partir do momento que você expressa algo para as pessoas ao redor, você acaba de perder o controle sobre as reações que aquilo despertará; você não pode controlar seus sentimentos, mas pode sim controlar as suas expressões para evitar reações adversas de uma maneira nociva as pessoas que se colocam ao teu lado.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Por que eu estou falando isto tudo? Porque este foi o meu principal aprendizado nesta viagem. “Nunca diga algo que você não suportaria sendo a última coisa que falaria na tua vida” foi a frase que mais me fez refletir sobre a coerência entre o que você acredita, fala e faz.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Parece simples e cliché, mas quando você para pra perceber quantas contradições e desafios existem em entregar perfeitamente os 3 pontos, você percebe o quanto viver uma vida coerente foi para poucos.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">A incoerência no meio disto tudo é que quanto mais você se coloca em Terceira pessoa e se observa, mais você se liberta da dicotomia entre o que você pensa que é e como é percebido pelos outros. Em outras palavras, para perceber tua própria essência, você não pode só vive-la a flor da pele, nem simplóriamente viver a alma por si só.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Eu aprendi a me perceber melhor colhendo a coerência das incoerências entre o que eu falava, fazia e acreditava. O GAP, a distância entre estes 3 pontos me fazem mais perto ou longe de perceber o sentido da minha existência.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Este texto foi um dos mais abstratos que já escrevi. Mas é o que eu tirei desta experiência. Para alguém que acredita num futuro diferente para educação e modo de formação do indivíduo na sociedade, conviver com pensamentos extremamente diferentes, expandindo meus horizontes em relação a limite físico e psicologico e me sentindo mais motivado a entender que o caminho que escolhi vai ser muito mais difícil que pensava, o IC foi um alento único.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">“I might not know all the answers, but I’m not afraid of the questions”<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal">Houston Spencer<o:p></o:p></p> <!--EndFragment--> Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-20027847985425985152011-03-30T03:19:00.000-07:002011-03-30T04:25:08.207-07:00Solidariedade é uma função constante110 dias.<div><br /></div><div>110 dias das experiências que vivi e que nenhum plano que eu tinha na minha infância podia imaginar.</div><div><br /></div><div>Eu não imaginava nunca que iria fazer um intercâmbio em Bangladesh nem na Indonésia; que iria ao Vietnã e à Índia. E ainda assim, eu vivi tudo isso. Por que?</div><div><br /></div><div>Tudo começa numa salinha de entrevistas em 2008, abril, que me fez entrar na AIESEC, mas a razão está presente há muito mais tempo. É um sentimento que brota no teu peito de você olhar pra trás e perceber que tudo se encaixou do melhor modo... e hoje olhando pra trás, como minhas esta experiência de intercâmbio me modificou?</div><div><br /></div><div>Primeiro Bangladesh. Uma oportunidade única de trabalhar com o Grameen Bank, descobrindo uma das organizações mais pioneiras e revolucionárias do pragmático sistema capitalista, voltada para ajudar os pobres. Négocio social ainda é um óasis no deserto, mas vem crescendo com muita força e pode ser fundamental para a ascenção social nos próximos anos. E o banco vencedor do prêmio nobel da paz em 2006 não deixa de servir de inspiração pros próximos empreendedores do ramo.</div><div><br /></div><div>Para mim não foi diferente. Cresci demais aprendendo a viver num país muçulmano, costumes extremamente diferentes, e que me fizeram valorizar mais cada aspecto cultural. Por exemplo, tinha dias em que simplesmente me vestia como um bengali e ia caminhar pela cidade. Para sentir o intercâmbio, para observar, e para respirar a experiência. Pra mim que já tinha feito um intercâmbio anteriormente, a diferença desta vez foi assustadora; mas assustadora porque excedeu minhas expectativas de aprendizado.</div><div><br /></div><div>Exemplos: a disciplina dos muçulmanos em relação a seus rituais; o modo como as relações sociais afetam os objetivos da sociedade a longo prazo, como por exemplo na pressão familiar por casamento; até a ausência de alcóol em locais públicos é uma coisa que diferencia o local. Além disso, Bangladesh é o país com a maior densidade demográfica do mundo, e vive situações complicadas em relação ao governo, que inclusive levaram à expulsão de Muhammad Yunus do cargo de Chairman do Grameen Bank (voltarei nisso mais tarde). Portanto, um país muito necessitado, mas cheio de potencial humano pra crescer e com algumas práticas em microcrédito de dar inveja às grandes instituições financeiras.</div><div><br /></div><div>Bangladesh foi também quando vivi num flat com mais de 20 pessoas de diferentes nacionalidades. Convivendo com eles, discutindo sobre o futuro de nossos países, tentando extrair o máximo de conteúdo relevante das nossas conversas, coisa que não fiz muito no meu primeiro intercâmbio; o perfil das pessoas interessadas também me ajudou bastante, porque todos estavam muito afim de trabalhar e aprender com o Grameen Bank. Então, foi um tempo de grandes amizades.</div><div><br /></div><div>Foi também em Bangladesh que vivi isolado numa vila para estudar os que tomaram empréstimos do Grameen Bank; e onde me apliquei para a diretoria da AIESEC no Brasil e perdi (volto nisso mais tarde).</div><div><br /></div><div>Cheguei então para meu segundo intercâmbio na Indonésia, um país que me surpreendeu desde o primeiro momento por sua alegria e pessoas muito cativantes. E eu fui cativado.</div><div><br /></div><div>Trabalhava com um autor de best-sellers na Indonésia sobre liderança e descobri o quanto é apaixonante ajudar as pessoas fazendo o que gosta. Ajudando-as em projetos, fazendo-as descobrir e pensar fora da caixa em relação a empreendedorismo.</div><div><br /></div><div>A vida em Bandung era muito, mas muito boa; uma das melhores cidades da Indonésia, um ótimo clima, ótimas pessoas, e a oportunidade de viver com uma família muçulmana dia após dia, tendo duas "irmãs", um "pai"e uma "mãe" indonésios. Um trabalho excepcional que me deu forças pra muito tempo da minha vida, observando como as pessoas são felizes aqui.</div><div><br /></div><div>Uma coisa que levo da Indonésia é que, mesmo quando eles tem dificuldades financeiras, é difícil você ver um mendigo na rua. Provavelmente, você vai parar teu carro e virá alguém tocando violão pra você, tocando violino, fazendo mágicas. Eles não pedem o dinheiro, mas sim fazem algo para merecê-lo. E pelo que percebi, as pessoas se sentem mais inclinadas a dar dinheiro nesta possibilidade. E complementou o que tinha visto em Bangladesh: as possibilidades de ascenção social se iniciam sobre os esforços dos próprios necessitados, mas sem as oportunidades e o suporte necessário, estas pessoas se tornam reféns de um sistema maligno que ignora-as por mais que se esforcem.</div><div><br /></div><div>E daí vem na minha opinião o maior aprendizado do meu intercâmbio. Todo mundo precisa de uma oportunidade. Eu tive muitas. Eu pude estudar num colégio particular, eu pude ir pra uma faculdade federal, terminar meu curso, fazer intercâmbios... mas se você não retribui estas oportunidades pra sociedade, você realimenta um sistema em que algumas pessoas nunca receberão oportunidades como esta. É como uma função em matemática: se você ganha mais oportunidades, deve também retribuir de acordo.</div><div><br /></div><div>No meu intercâmbio, eu descobri os verdadeiros heróis da humanidade. Não aqueles que tem um uniforme com cueca por cima da roupa, que voam e lutam contra monstros gigantes. Mas aqueles que sofrem, erram, choram, tem medo, como nós; mas que a grandeza do que eles atingiram é tão absurda que nós efetivamente nos perguntamos se estas pessoas são somente seres humanos. A dúvida, a possibilidade de cogitar o absurdo, cria um incômodo em nós; eles vão mais longe, mas continuam vivendo as emoções humanas de derrota e problemas como cada um. E este incômodo nos leva a questionar nosso verdadeiro potencial: será que eu não posso ir mais longe? Qual a diferença entre eu e estas pessoas? Como eu faço para chegar mais longe?</div><div><br /></div><div>E é isso que me moveu aqui. Eu conheci pessoas assim como Yunus e meu chefe, e vi que eles chegaram longe... e talvez eu não estivesse realmente sabendo qual o meu limite.</div><div><br /></div><div>E aí, veio o segundo processo de eleição. Eu me esforcei como nunca, e vi mais claramente o tamanho do que eu gostaria de fazer, e independente do resultado, eu sabia que havia me esforçado como nunca. E assim o farei daqui pra frente nos próximos desafios... É como se meu coração batesse mais forte agora, revigorado pelos exemplos e ensinamentos que tive de culturas.</div><div><br /></div><div>Na última parte da minha viagem tive o maior exemplo disto. Fui ao Vietnã no congresso da AIESEC na Ásia Pacífico (APXLDS). Quando você via as pessoas do Afeganistão e do Japão se esforçando pra mudar seus países, pra superar as dificuldades... eu ficava me perguntando de onde eles tiram força, e mais ainda que isso, afirmando pra mim mesmo que não ia tirar o pé do freio pra retribuir isso de jeito nenhum.</div><div><br /></div><div>Não foi fácil pra estas pessoas, não é fácil pra você, nem pra mim. É tudo uma questão de transformar tuas oportunidades em algo relevante pra quem investiu em você.</div><div><br /></div><div>Que venham os 2 dias de viagem. Que venha esta nova fase da minha vida. E fica o meu muito obrigado por todo mundo que participou desta experiência, que me deixou extremamente apaixonado por viver.</div><div><br /></div><div>:)</div><div><br /></div><div><br /></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-11536432087119602352011-02-27T04:41:00.000-08:002011-02-27T05:15:11.676-08:00Mais um ano de vida!Sempre que chega meu aniversário ou algo do tipo, tem gente que me fala que sou muito chato, que tenho uns pontos de vista muito loucos, que sou enjoado. É porque eu arrumei uma cisma com aniversário.<br /><br />Muita gente vê e espera nos aniversários comemorar com felicidade, sorriso no rosto, sair, sei lá, ter um bom tempo. Para mim, o dia do seu aniversário é mais um simbolismo.<br /><br />É a hora que você para pra refletir sobre tudo que aconteceu sobre um período pré-estabelecido de tempo (no caso, 365 dias). Ninguém pôs nos dez mandamentos da física comemorar aniversário, nem que 365 dias era o tempo em que você deveria receber presentes e parabéns. É um simbolismo. Um simbolismo que muita gente, a meu ver, não compreende, e passa sem perceber o que está acontecendo ao redor.<br /><br />Eu me lembro de ter conversado com alguém sobre comunidades alternativas. Em algumas, elas não comemoram aniversário; comemoram sim, conquistas. Por exemplo: É muito mais valioso para uma criança receber uma festa depois do primeiro dia que ela dormiu sem chupeta, ou que foi para a aula e não chorou, do que uma festa por ano num dia pré estabelecido; para algumas pessoas, é muito mais valioso o dia em que você esquece o número de celular da sua ex-namorada, ou que você vai dormir sem chorar a perda de alguém querido. Significa que as feridas estão cicatrizando, que você está vencendo etapas e desafios, que está mudando. E o tempo é relativo pra cada um, o bem mais precioso que alguém pode ter; ele não volta mais, mas cada momento é eternizado pela memória de cada um. E isso é o que o faz tão esguio; ele está ali, mas quando você vê já passou. Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia...<br /><br />Já passei aniversários que não lembro, mas dias memoráveis em que levantei achando que seria mais um qualquer na minha vida e que tive 15 minutos que mudaram o curso de muita coisa. 15 minutos em que você recebe a notícia que vai ter um sobrinho, 15 minutos do lado de fora da sala de espera do hospital ouvindo sobre a morte do seu pai, 15 minutos em que você tem a última conversa com seu irmão antes de embarcar para 4 meses de viagem.<br /><br />Por que estou falando isso tudo? Porque este é o dia oficial da minha reflexão. Eu estou comemorando mais um ano de vida ou menos um ano de vida? O que eu fiz de relevante durante estes 365 dias? O que eu vivi? O que eu não vou esquecer o resto da minha vida?<br /><br />Este ano, acabaram-se vários ciclos marcantes da minha vida. Terminei minha faculdade. Aqueles quatro anos, que não sabia como iam terminar, a tensão de conseguir o emprego depois de formado, as saudades de quem conviveu contigo estes anos... para mim, esta (primeira?) faculdade terminou.<br /><br />Acabou também meu ciclo na AIESEC em Juiz de Fora, no ano em que assumi a presidência da organização e também foi de grande valia para minha educação e formação como ser humano. E me deu a oportunidade de conhecer pessoas brilhantes.<br /><br />Foi um ano em que viajei para o Peru, Índia, Grécia, Turquia, terminando em Bangladesh, a experiência mais desafiadora da minha vida. Foi provavelmente o ano em que mais chorei na minha vida.<br /><br />Chorei de tristeza. Chorei a ausência do meu pai por mais um ano, chorei derrotas, chorei de saudades de quem amo, chorei pela impossibilidade de ajudar quem estava do meu lado, de ver pessoas sem oportunidade, de ver o quão pouco eu tenho feito aos mais necessitados.<br /><br />Mas chorei de alegria. De ver meus amados crescendo, conquistando novos desafios, de receber um novo sobrinho, de ter minha família, amigos e namorada do lado, de ver novas possibilidades de ajudar quem precisa, de ter as oportunidades que tive e a gratidão que tenho de retribuir isso de alguma forma para a sociedade.<br /><br />Este ano, eu comemoro mais um ano de vida. Foi provavelmente o ano que mais vivi na minha vida. Provavelmente o mais envolvente, o mais memorável, o período de 365 dias que gostaria de repetir a intensidade para sempre.<br /><br />Na minha primeira hora desde vigésimo segundo ano, fomos a um acampamento com meu chefe e 50 alunos. Fizemos uma excursão noturna aos campos de chá. Você ficava com os olhos vendados, no meio da mais pura escuridão, sozinho, apoiando sua mão numa corda que guiava o caminho.<br /><br />Foi provavelmente a sensação mais rejuvenescedora da minha vida. Não ter nada ao seu redor, na completa escuridão. E foi ali que eu percebi o que eu quero este ano. Pensei em cada momento que vivi nestes últimos dias. E vi que, aconteça o que acontecer, não vou esquecer esta sensação. A sensação de andar no escuro, no meio do nada, sem rumo, mas aproveitando cada momento desta caminhada. Porque quando você menos esperar, você já está voltando pra luz e aquele momento já passou. Aquela degustação da vida já se evaporou pelos seus dedos. E é assim que eu pretendo viver cada segundo.<br /><br />Agradeço a Deus por mais um ano de vida. Principalmente por ter colocado duas pessoas tão únicas e boas como meus pais que tenho o privilégio de conviver e aprender. E espero que no próximo ano tenha mais coisa pra contar.<br /><br />"I have been impressed with the urgency of doing. Knowing is not enough; we must apply. Being willing is not enough; we must do."<br /><br />Leonardo da VinciLéohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-80143400153197969422011-02-21T07:09:00.000-08:002011-02-21T07:59:46.715-08:00Conspiração universal pelo bem<div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSVI0hTLxj2QWzQ1wHHNLRrhhznSZLGXvmA8uh95XhhKW3hhCdNxqxVjA4jfsSrmBedWj6cPitOzT9dvlRAhPcz0qAbhmmRjIfkpC2-FRIBA7AWHtSUWjJbNuoTRpVqJbq0l_qeyq5NVt9/s760/Copy+of+IMG_4127.JPG" /></div><div><br /></div><div>Sim, existe uma conspiração universal pelo bem. É só a gente olhar com mais atenção ao nosso redor. E no caso a seguir, eu não tava preparado pra escutar tudo isso. Mas acho que estes são 15 minutos que marcam sua vida, e que vem da simplicidade mais sincera de uma conversa de bar.</div><div><br /></div><div>A seguinte conversa aconteceu hoje, após um programa de rádio em que falamos durante uma hora sobre inspirar negócios na Indonésia. Falamos sobre a realidade do Brasil, dei meu ponto de vista e dividi com meu chefe o programa. A audiência foi de mais de 3000 pessoas. E depois ele foi me deixar em casa.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Léo: E aí chefe, tudo bom?</div><div><br /></div><div>Victor: Tudo ótimo! E você?</div><div><br /></div><div>Léo: Bão tamém! Então, o que você estudou?</div><div><br /></div><div>Victor: Engenharia de software!</div><div><br /></div><div>Léo: Ah, que bom! Você programa em que linguagens?</div><div><br /></div><div>Victor: Ah, algumas... mais de 20.</div><div><br /></div><div>Léo: Ah tá... e o que você faz no seu trabalho?</div><div><br /></div><div>Victor: Eu iniciei minha própria empresa de software. Hoje, eu só coordeno, vou lá algumas vezes na semana. Meu foco tem sido outro.</div><div><br /></div><div>Léo: Hmm... e qual tem sido?</div><div><br /></div><div>Victor: Coordenar a escola que criei ano passado. É a primeira vez que recebemos estrangeiros como você pra dar aula, e também estamos expandindo.</div><div><br /></div><div>Léo: E como você resolveu criar esta escola?</div><div><br /></div><div>Victor: Eu tenho muito dinheiro hoje, uma ótima família, posso sair de férias 2 vezes por ano pra viajar, pude realizar meus sonhos. Mas eu queria dar a oportunidade pra outras pessoas. Se eu soubesse antes o que sei agora, se eu pudesse dividir este conhecimento com alguém, eu sinto que poderia inspirar outras pessoas a fazer o mesmo.</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhf8I0IIUp2LSsh9lVkouGIDbv94CNyuIRRCLhMVPbLrKSFm2bQ_QwTg4cA53EC3yFy1tsixjjrlU-XYXt5tDLi2KZzPxjRvoqPu-D701CcfiGgRKvhs3BBZ2aMkbi1NUj3poz0U2JuFiB/s240/Logo+USB+Background+Putih.jpg" /></div><div><br /></div><div>Léo: E quando você começou??</div><div><br /></div><div>Victor: Há um ano atrás. São 3 níveis: 0, para conhecimento básico sobre empreendedorismo e inspiração para seu negócio. Temos mais ou menos 500 pessoas nesta fase, mas somente 60 ou 70 geralmente passam à próxima fase. Avaliamos o desempenho das pessoas em dois projetos, o caráter e integridade demonstrados baseado em feedback dos colegas e um quiz em que eles devem ter um aproveitamento maior que 75%. Em seguida, realizamos um final de semana de acampamento da escola, que por sinal vai ser agora dia 26 de fevereiro. No nível 1, partimos para mais conhecimento específico. Nível 2, todo o aparato técnico para a formação de empreendedores em cada área.</div><div><br /></div><div>Léo: Quantos alunos são hoje?</div><div><br /></div><div>Victor: Mais ou menos 800, mas no futuro devemos ficar apenas com metade. Neste último ano, tivemos mais de 1000 pessoas que saíram da escola.</div><div><br /></div><div>Léo: Por que?</div><div><br /></div><div>Victor: Seleção. Todo o trabalho que fazemos é voluntário, e precisamos de pessoas realmente afim de ajudar a escola e com o perfil empreendedor. Só continua no programa quem nós realmente acreditamos.</div><div><br /></div><div>Léo: Peraí... eles não pagam nada pelo ensino?</div><div><br /></div><div>Victor: Não. O que pedimos em troca é que os formandos do nível 2 retornem à escola para servirem como mentores durante um tempo, se possível, e que inspirem outras pessoas a continuarem o ciclo de empreendedores.</div><div><br /></div><div>Léo: Mas se eles não pagam a fee, quem é que mantém a escola?</div><div><br /></div><div>Victor: Eu e outros ex-alunos. Não temos staff, todos trabalham como voluntários; não temos professores, são todos mentores. Não é um ensino de mão única; queremos que nossos alunos nos ensinem também. Que possamos sentar numa roda e uns ajudando os outros, formando cooperativas, aproximando-os de realizar seus sonhos profissionais e de vida.</div><div><br /></div><div>Léo: E quais atividades vocês promovem para preparar os empreendedores?</div><div><br /></div><div>Victor: Temos empresas que se interessam em bancar alguns projetos. Sociedades daqui já se tornaram grandes. Temos seminários internacionais, campings, avaliações. Mas o mais importante é que consigamos aliar os resultados com alegria. Eu sou um homem feliz com minha vida, e parte disso vem do fato de gostar do que eu faço. Se você tem um propósito, se tem criatividade e ambição, por que você não se torna o próprio chefe? Eu busquei expandir meu negócio e acreditava na minha habilidade. Espero que com meu trabalho na USB Business School consiga dividir isto com outras pessoas.</div><div><br /></div><div>Léo: Obrigado pela carona chefe! Meus parabéns pela iniciativa! É um prazer trabalhar contigo na USB!</div><div><br /></div><div>Victor: Ok! Já te dei meu livro?</div><div><br /></div><div>Léo: Não...</div><div><br /></div><div>(Pega o livro no porta-malas, uma foto dele, com a estampa "best seller", 250.000 cópias vendidas, e o número oito na capa).</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKeokuQVnHmWw3_JjkXB0y2tyT6Zvq0rcbKZcoMXerTGO7gB3wG94vq6UqJ3jQfXKwR2jjPsh6JC66crymSUj72I6z6z29mVwgV0PPsDLw1ANbyw7iGzzW9bu-O6BORwnfVCaUhaJPu3er/s240/Cover+8+langkah++RGB.jpg" /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Victor: Aqui está!</div><div><br /></div><div>Léo: Que ótimo! Sobre o que é?</div><div><br /></div><div>Victor: Através da minha história, eu escrevi um pouco do que aprendi. E vi que existem 8 passos para atingir seus sonhos. São:</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; ">1.</span> Do <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; ">Not be Afraid to dream of becoming wealthy despite any difficult situation you are today.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">2.</span> <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">The principle of working hard or nothing-2 in life.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">3.</span> <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Diligent saving for capital to do business / invest.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">4.</span> <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Save money, live in simplicity and delay the pleasure. </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">5.</span> N<span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">ever give up, because every obstacle in life will raise you to a better condition (no gold behind the stone)</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">6.</span> <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Carefully select the investment / business (think long).</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">7.</span> <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Always want to give the best service for the consumer / client.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; "><span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">8.</span> Be a <span style="background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; font-size: 15px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; vertical-align: baseline; display: inline; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Loyal friend, help your friends when experiencing difficulties, because they will be there for you later.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px; "><br /></span></div><div><br /></div><div>Léo: E quem são estes depoimentos aqui atrás</div><div><br /></div><div>Victor: É o presidente da Indonésia falando do livro.</div><div><br /></div><div>Léo: Hmmm tá... Obrigado chefe! Nos vemos sábado no camping!</div><div><br /></div><div>Victor: Tchau!</div><div><br /></div><div>A USB Business School começou em 2008. Para saber mais, acesse www.usbschool.blogspot.com . Tá em bahasa, mas o google translator dá uma ajudinha pra quem quiser ler algo. O lema da escola é "the school of life".</div><div><br /></div><div>Esta viagem está me ensinando muito mais do que eu acreditava. E, pelo jeito, estou aprendendo com as pessoas certas!</div><div><br /></div><div>Fiquei muito emocionado conversando com meu chefe hoje. É estranho ver tudo que você acredita refletido em pessoas ali, na sua frente, há milhões de quilômetros de distância, educando, desenvolvendo e capacitando líderes para um futuro melhor. </div><div><br /></div><div>O importante de qualquer viagem não é o que você lembra de colocar na bagagem de ida, mas sim o que você não esquece na viagem de volta!</div><div><br /></div><div>:)</div><p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language:EN-US"><o:p></o:p></span></p>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-75419845420362313512011-01-22T22:27:00.000-08:002011-01-23T00:03:06.208-08:00Eu preciso de óculos<div style="text-align: justify;">Eu acordo às 9 da manhã, em pleno domingo, para ir trabalhar.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu não tenho chuveiro quente em casa; aqui em casa, as opções são um banho frio ou um quente de caneca.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu moro com 20 pessoas divididas em 2 flats.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu vou para o trabalho em um tuk tuk apertado com mais 3 pessoas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Bangladesh é o país com a maior densidade demográfica do mundo. Todas as vezes que saímos na rua, somos cercados de curiosos, pessoas que vem falar conosco.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">A internet em casa é muito ruim. Não consigo falar pelo skype com minha família.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">É isso que eu consigo ver. Mas... será que eu não preciso de óculos?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu acordo todos os dias às 9 da manhã. Meu roomate é de El Salvador, antes era da Índia. Conversamos, subo para tomar café, e me preparo para mais um dia trabalhando no Grameen. Chego todos os dias no trabalho e me sento para pesquisar, ter reuniões, saber tudo que eu quero saber sobre negócios sociais e microcrédito. Sem a menor cerimônia, é só chegar e perguntar, pesquisar, acessar os arquivos de plano de negócios, metas, orçamento. E tudo que dou em troca é minha opinião.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Minha análise do Grameen, pontos para atenção, como se fosse uma consultoria. E uma instituição que ganhou o Nobel da paz abrir suas portas para estudantes, escancarar suas qualidades e defeitos e tirar algum tempo para nos escutar... eu valorizo demais. Mesmo que seja no domingo de manhã, já que o final de semana em Bangladesh é sexta e sábado, vale a pena acordar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu não tenho chuveiro quente em casa; aqui em casa, as opções são um banho frio ou um quente de caneca. Isso me fez perceber o quanto eu abuso do consumo de água em casa, me fez valorizar aquela gotinha de água quente que cai do céu, e me fez ter mais paciência até nas questões triviais, que muitas vezes não paramos para pensar. O banheiro é de estilo hindu, com um buraco no chão. O primeiro choque é grande. Se é melhor ou pior: cada um com suas conclusões. Eu acho simplesmente diferente. E cada dia aqui é feito de pequenas conquistas. Ir ao supermercado, tomar um ônibus, ir a uma mesquita. A rotina é plena de oportunidades e quebras de paradigma; meu hobbie é andar como um bangladeshi pelas ruas e observar o estilo de vida destas pessoas, que tanto tem a ensinar e aprender conosco.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Por exemplo, o vício por bebida é quase nulo; a maior parte da população se esforça para adotar os hábitos vegetarianos; o índice de criminalidade é baixo se comparado à alguns locais do meu próprio país; o uso de drogas é severamente punido.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu moro com 20 pessoas divididas em 2 flats. São onze nacionalidades diferentes: Holanda, EUA, China, Taiwan, El Salvador, Brasil, Japão, Coréia do Sul, Austrália, Alemanha e Itália. Todos os dias, eu tenho a oportunidade de trocar ideias com estas pessoas sobre os mais diferentes temas: a ascenção da China, questões políticas (como a relação Taiwan e China, as Coréias). Tudo isso a distância de um braço, o suficiente para cutucar o cara do lado e perguntar. Se é muita gente? Sim. Quase nunca estou sozinho. Mas pra um intercâmbio cultural, não existe nada melhor do que a certeza de interação com pessoas extremamente diferentes.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Eu vou para o trabalho em um tuk tuk apertado com mais 3 pessoas. Aprendi a falar o básico de bengali, e alguns falam inglês; negociamos, conversamos, tiramos fotos; vemos muitos sorrisos dos motoristas. Nos apertamos no tuk tuk, mas toda manhã enfrentamos a dura realidade que muitas teorias de sala de aula não conseguem responder. Este foi o mote da criação do Grameen Bank, aliás. O fundador, Muhamad Yunus, estava como professor da faculdade de Economia, quando olhou para a janela e viu gente pedindo esmola. Num país recentemente criado (1978 sua independência), ele percebeu o quanto suas teorias viviam longe daquela realidade, ou como poderiam ser melhor utilizadas para combater os graves problemas de pobreza.</span></div></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Se levantou, então, e criou uma abordagem prática: uma visita de campo a Jobra, perto de Chittagong, sua cidade natal, e emprestou do próprio bolso 27 dólares para um grupo de camponeses. Se dava início o Grameen Bank, que partia do seguinte princípio:</span> <b>"<span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; color: rgb(24, 24, 24); line-height: 18px; ">Poverty is the absence of all human rights. The frustrations, hostility and anger generated by abject poverty cannot sustain peace in any society. For building stable peace we must find ways to provide opportunities for people to live decent lives".</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: georgia, serif; font-size: 14px; color: rgb(24, 24, 24); line-height: 18px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal; "><div style="text-align: justify; "></div></span></span></span></div><span><span>Bangladesh é o país com a maior densidade demográfica do mundo. Todas as vezes que saímos na rua, somos cercados de curiosos, pessoas que vem falar conosco. E isso é fantástico: nunca havia visitado um lugar que preserva um grande ar de inocência sobre os turistas. Na maioria das vezes, quando você não é local, você pode enfrentar problemas de gente querendo tirar vantagem de você (pagar mais, etc) ou gente tão acostumada a turistas que simplesmente te ignoram. </span></span><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Em Bangladesh, as pessoas querem tirar fotos com você, conversar, e sempre estão com um sorriso na cara prontas a te ajudar. Não vou falar que existe gente mal intencionada não, mas sempre que estes mundos batem de frente, o número de pessoas bem intencionadas é bem maior do que quem não quer te ajudar. </span></span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Esta onda de vibrações é contagiante e torna um país que não é rota comum de turismo especial à sua maneira. E ver um bangladeshi todo feliz mostrando com orgulho o lugar onde se constroem os navios, ou andando numa mini canoa, pra mim tem muito mais valor.<br /><br /></span></span><div><span><span>A internet em casa é muito ruim. Não consigo falar pelo skype com minha família. Me fez perceber o quanto o meu tempo é importante. Nos minutos que tenho de boa conexão, é a hora que tenho para conversar e ser o mais relevante possível no que falar; trocar ideias, responder emails, tudo passa num segundo; e me mostra o quão patética era a minha atitude de ter minha mãe do lado e continuar no msn, conversando. </span></span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Muitas vezes as respostas mais simples estão na nossa frente, mas o nosso cérebro não consegue processar tamanha a indiferença com que tratamos os fatos.<br /><br /></span></span><div><span><span>Conversando com o cara do lado, descobri coisas fantásticas; é como a macieira e Isaac Newton. Às vezes, nas coisas mais simples estão as respostas mais complexas. Estavamos conversando aqui sobre um vencedor do prêmio Mário Covas, e a visão que me disseram era bem simples: "Fui a um bebedouro de uma escola pública, e percebi o desperdício de água. Resolvi diminui-lo". </span></span><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Não se sabe o que é verdade, o que é lenda na história, mas no fim das contas faz sentido. Bill Gates também falava simplesmente que "Eu tive uma ideia. Começar a primeira empresa de software do mundo".<br /><br /></span></span><div><span><span>Complementando o post anterior, às vezes a gente ajusta o nosso foco pra ver tão longe que acaba não percebendo o que está na sua frente.<br /><br /></span></span><div><span><span>É. Eu preciso de óculos.</span></span><div><span><span><br />"Se eu puder ser útil a outro ser humano, mesmo que por um dia, já seria grande coisa. Seria melhor que todos os grandes pensamentos que eu poderia ter na universidade"</span></span></div><div><span><span><br />Muhamad Yunus</span></span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"></span></div></div></div></div></div></div></div></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-17020960637768748202011-01-17T11:24:00.000-08:002011-01-17T12:21:24.246-08:00O simples gosto pela vidaE lá se vai mais de um mês.<div><br /></div><div>Chegar aqui em Bangladesh não foi fácil. Me tomou dez dias. Londres, Doha, Nova Déli (merece um post a parte), Calcutá, Dhaka. Foi avião, trem, ônibus, problemas com visto, fronteiras. Mas o que importa é que tudo deu certo e comecei a trabalhar no Grameen Bank.</div><div><br /></div><div>Mas o que eu quero falar agora é bem pessoal. É o que aconteceu comigo nestas 3 semanas de intercâmbio em mudanças internas.</div><div><br /></div><div>O trabalho do Grameen Bank foi um susto para mim. Obviamente, tinha lido os livros, aprendido superficialmente sobre microcrédito. Mas ver tudo funcionando, visitar comunidades e pessoas que efetivamente tiveram suas vidas mudadas foi algo além do que eu esperava.</div><div><br /></div><div>Um pouco de wikipedia para explicar o Grameen Bank:</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; "><p style="margin-top: 0.4em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; ">O <b>Grameen Bank</b> é o primeiro banco do mundo especializado em <b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Microcr%C3%A9dito" title="Microcrédito" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">microcrédito</a></b> e foi concebido pelo professor bengalês <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Muhammad_Yunus" title="Muhammad Yunus" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Muhammad Yunus</a> em 1976, visando erradicar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza" title="Pobreza" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">pobreza</a> no mundo. Opera como uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_privada" title="Empresa privada" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">empresa privada</a> auto-sustentável e gerou lucros em quase todas os anos de sua operação, exceto no ano de sua fundação e em 1991 e 1992. </p><p style="margin-top: 0.4em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; ">Adquiriu formalmente o <i>status</i> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco" title="Banco" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Banco</a> em 1983, através de uma lei especial promulgada para sua criação.</p><p style="margin-top: 0.4em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; ">O <i>Grameen Bank</i> ganhou o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_da_Paz" title="Nobel da Paz" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Nobel da Paz</a> do ano de 2006 juntamente com seu fundador.</p><p style="margin-top: 0.4em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; ">Localizado em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bangladesh" title="Bangladesh" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Bangladesh</a>, já conta com 2.185 agências e, desde sua fundação, emprestou o equivalente a 5,72 bilhões de dólares para 6,61 milhões de mutuários, 97% dos quais são mulheres. Atende a 71.371 vilarejos e possui um quadro de 18.795 funcionários remunerados. Sua taxa de inadimplência é baixíssima, de fazer inveja aos mais bem administrados <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco" title="Banco" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Bancos</a> comerciais do mundo: apenas 1,15%, o que significa que o <i>Grameen Bank</i> recebe de volta 98,85% dos empréstimos que concede.</p><p style="margin-top: 0.4em; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.5em; margin-left: 0px; line-height: 1.5em; ">Atualmente existem mais de 2 dúzias de entidades que trabalham juntamente com o banco, dentre as quais se destaca a <i>Grameen Foundation</i> , com sede em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Washington" title="Washington" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Washington</a>.</p></span></div><div><br /></div><div>Meus desafios aqui são:</div><div><br /></div><div>- Entender como funciona a estrutura do Grameen Bank para garantir que o sistema funcione sustentavelmente</div><div>- Como o sistema se protege de corrupção e outros problemas comuns</div><div>- Como se garante a sustentabilidade de liderança no projeto</div><div>- Como o banco pioneiro em negócios sociais trata o tema</div><div><br /></div><div>O que mudou em mim nestas 3 semanas?</div><div>Eu aprendi nestas o poder que uma oportunidade pode dar a alguém.</div><div>Vi pessoas que não tinham nada, que perderam o marido, não tinham o que fazer, mas que através do microcrédito conseguiram melhores condições para sua família; vi gente que morava no que hoje é um estábulo para três vacas; vi gente que não terminou a primeira série dizer com orgulho que um filho estava no exterior, o outro terminando a faculdade e iria dar a festa de casamento do terceiro. Tudo isso porque pessoas precisavam de oportunidade.</div><div><br /></div><div>Vivemos num sistema de garantias dos bancos. Eles obrigam que você mostre sua condição financeira, seus rendimentos, que alguém assine por você. Aí sim você se torna confiável para crédito. No Grameen Bank, as operações acontecem na própria comunidade. As referências são seus vizinhos, a chefe da sua vila, seus amigos que moram próximos na vila. E como se consegue uma taxa de inadimplência menor no Grameen Bank?</div><div><br /></div><div>Explicarei melhor o sistema em outro post, mas a verdade é que o trabalho é um tapa na cara de quem não acredita em projetos sociais. Em real mudança. Ela existe, é palpável, e é atingível.</div><div><br /></div><div>Eu percebi então que a minha própria existência poderia ser pautada para ideais mais nobres. Poderia expandir meus sonhos, minhas ideias, para que pudesse ajudar mais gente ainda. E ter isso como um objetivo vivo na minha carreira. Não somente como algo complementar, mas como algo que estivesse na essência do que eu faço, como estas pessoas aqui se conectam.</div><div><br /></div><div>É muito fácil se motivar num trabalho onde você vê seu impacto acontecendo. É muito bom você ver que o seu esforço de trabalho serve para prover as coisas simples da vida, o que de fato traz felicidade.</div><div><br /></div><div>Numa visita a uma vila, enquanto eu andava, milhões de crianças nos seguiam. Conversávamos em bengali, jogamos badminton, brincamos. Na hora de ir embora, um dos garotos correu até um campo afastado de plantações, que na área rural se expandem até onde não podemos mais ver. Enquanto eu caminhava até a van, ele me estendeu a mão.</div><div><br /></div><div>Dentro dela, uma pequena cenoura. Arrancada às pressas. Ele simplesmente apontou para os campos, me entregou e me abraçou. Como alguém no meio da área rural de Bangladesh, sem me falar uma palavra, numa área carente, pode ter a sensibilidade de correr até o mais longíquo campo pra me dar meia cenoura e um abraço?</div><div><br /></div><div>Pessoas assim precisam de oportunidade. O fundador do Grameen Bank e também ganhador do Nobel da Paz Muhamad Yunus diz que: <span class="Apple-style-span" style="font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px; "><i> Definitivamente não é a falta de habilidades que torna pobres as pessoas pobres. O <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grameen_Bank" title="Grameen Bank" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">Grameen Bank</a> acredita que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza" title="Pobreza" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">pobreza</a> não é criada pelos pobres, ela é criada pelas instituições e políticas que o cercam. Para eliminar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza" title="Pobreza" style="text-decoration: none; color: rgb(6, 69, 173); background-image: none; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">pobreza</a>, tudo o que temos de fazer é implementar as mudanças apropriadas nas instituições e políticas, e/ou criar novas instituições e políticas.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" ><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><i><br /></i></span></span></div><div>Situações como esta me fizeram refletir se eu realmente estava pensando grande. Se ao ver tanta coisa mudar na minha frente, por obra e dedicação de tantas vidas que buscaram mudar esta percepção, esta não era a minha vez.</div><div><br /></div><div>Acabei de assistir into the wild. Na minha cabeça, fica mais claro a cada dia que o gosto da vida está nas coisas mais simples. A vida em Bangladesh é feita de pequenas conquistas e trocas de experiências que tornam a minha própria vivência cada dia mais relevante. É uma nova palavra em bengali, uma conversa sobre política num flat com mais de 10 nacionalidades, uma reflexão ou uma troca de experiências de vida que o faça refletir.</div><div><br /></div><div>Conheci um sul coreano aqui. Ele passou os últimos 2 anos viajando. Trabalhou de voluntariado no Quênia, no Reino Unido, na França, Bangladesh e vai agora para a Malásia. E vi muita gente se empenhando também em desenvolvimento de negócios sociais. Foi na verdade acendar a luz na minha cabeça para deixar ideias de lado e efetivamente trabalhá-las!</div><div><br /></div><div>Pra mim, Bangladesh foi um sopro de força. Não de otimismo, não de esperança; mas sim de amadurecer, ver que tudo não funcionará apenas na base da boa vontade, e dar forma aos sonhos que tenho. Bangladesh não foi apenas uma escolha; é um ponto intrínseco da minha caminhada de vida. E provavelmente, o que mais me fez amadurecer desde que perdi meu pai.</div><div><br /></div><div>Espero que vocês não se desapontem com o primeiro post daqui ser tão tarde, e tão pessoal. Nós estamos nos organizando aqui em Bangladesh para que todos os trainees dêem sua contribuição em conjunto quanto a tudo que estamos aprendendo sobre o sistema e vamos dividir em breve. Quando tiver uma conexão melhor vou postar fotos pra ilustrar :) .</div><div><br /></div><div>Espero que depois deste post você também se sinta revigorado pra agir em busca de uma meta. Porque as suas metas são sonhos com prazo para realização!</div><div><br /></div><div><div>Two roads diverged in a wood, and I— </div><div>I took the one less traveled by,</div><div>And that has made all the difference.</div><div>Robert Frost</div></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-76288970889648161242010-12-09T15:19:00.000-08:002010-12-09T16:10:13.484-08:00Agradecimento especial<div style="text-align: center;"> </div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii4vlTG-EmXf3sYWuMxDTMGqcJ42-xADnSjmrl6B5YbUKIz6rnODyuQkaISH0z1ZD6QQ_mXmKKJvcOwk3dX1JILa0P6IrDgiBGdyIjLTS2DVgrojareioQWThLoMsonNU8JmM1sbZ6sac/s1600/DSC03774.JPG"></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr6qlzEBRWmGAMiMxAfDVCoNLVkKtdImsVgRUWSdkb6S0oaPjHsKO2p-Cuntk7fWxYjw2JqJsvZG_8Lpro2OE4CnDAdzumzOpTpTcfdmr_hYBdRqnNC8WPH6UNsKBdXkvO2PzI8tGe-kI/s1600/IMG_9338.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 267px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr6qlzEBRWmGAMiMxAfDVCoNLVkKtdImsVgRUWSdkb6S0oaPjHsKO2p-Cuntk7fWxYjw2JqJsvZG_8Lpro2OE4CnDAdzumzOpTpTcfdmr_hYBdRqnNC8WPH6UNsKBdXkvO2PzI8tGe-kI/s400/IMG_9338.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548837460453292370" /></a><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZw9fxW4pa-n08J0_IyrKRoZ_-eYtjE-WLMS5sphQio4hDV7VSyxKW8YOlmdDLz7Rh8XYZaL0p4W2FDKdJTQ8q6FvZf-51dSnTR3rG474P8s7xUEEo3luq9co4b_J00WJzIc6MsWDq_s/s1600/CIMG2748.JPG"></a><div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj68ayMWeXCC9mNzYL8sG6p7yZ8sD6R8NO_UXwBgZ1Vi8kwVEHBp3S_fKKWlImf7sWTrpUC2fnqh9pJX5F1NM-rP9DmqMOz3ablgSJlLFEUmmH_12IgiILoHkfyDwEiScm4PP45liigfjk/s1600/DD+2008.2+3.jpg"></a>No próximo dia 16 de dezembro, ao passo que concomitantemente embarco para meu primeiro intercâmbio em Bangladesh, termina minha experiência de quase 3 anos como parte da AIESEC em Juiz de Fora.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnFE8hqPitIZO9aMpdekkY9ANxhac80Xl8i-xHyGnNT2xo5Oq114EfCbboqdEu_8Hp-d7OpvgXoW3kl29gvfeync2-z5UNxgEU7SByvbL2rBLf1pwMmoIelRuhIhSW0b1dkFtItz6UVDk/s1600/Meu+DD.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnFE8hqPitIZO9aMpdekkY9ANxhac80Xl8i-xHyGnNT2xo5Oq114EfCbboqdEu_8Hp-d7OpvgXoW3kl29gvfeync2-z5UNxgEU7SByvbL2rBLf1pwMmoIelRuhIhSW0b1dkFtItz6UVDk/s400/Meu+DD.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548827484955937938" /></a><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Foto do primeiro Discovery Days da AIESEC em Juiz de Fora / abril 2008</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ao longo destes 3 anos de experiência, passei por 2 comitês organizadores, 3 times nacionais (agora como coordenador), 10 conferências (2 internacionais), um ano como diretor e agora outro como presidente de comitê local. Uma experiência extensa, mas muito mais relevante não pelos cargos em si, mas sim pelos desafios que tive que enfrentar em cada momento.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A começar pela institucional, a AIESEC é uma organização que eu considero <u>idealisticamente perfeita</u>. É impossível achar alguém em sã consciência que seja contra a missão da AIESEC, que consiste na paz e preenchimento das potencialidades humanas. <b>Uma plataforma internacional para que jovens explorem e desenvolvam seu potencial de liderança buscando o impacto positivo na sociedade</b>. A frase e definição criam uma organização única para desenvolvimento de competências exigidas não somente pelo mercado de trabalho, mas sim para a vida. </div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Costumo dizer pras pessoas que ninguém é capaz de motivar alguém; através de palavras, elas podem ter um efeito em uma pessoa ou em outra. Mas motivação é algo que vem internamente, uma força que te conecta de coração com aquilo. O que todas as pessoas do mundo ao seu redor podem fazer para te motivar são nada mais que mostrar possibilidades e oportunidades que você pode ambicionar, mas se você não compra a ideia, não dá certo.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Eu comprei a ideia da AIESEC. Eu comprei um compromisso com criar uma sociedade com menos preconceitos, de ter uma experiência que fosse relevante não só para mim, mas para impactar quem estivesse ao meu redor. E ao longo destes anos tiveram algumas histórias que me fizeram ver e refletir sobre a força de pessoas conectadas por um ideal.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj68ayMWeXCC9mNzYL8sG6p7yZ8sD6R8NO_UXwBgZ1Vi8kwVEHBp3S_fKKWlImf7sWTrpUC2fnqh9pJX5F1NM-rP9DmqMOz3ablgSJlLFEUmmH_12IgiILoHkfyDwEiScm4PP45liigfjk/s1600/DD+2008.2+3.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj68ayMWeXCC9mNzYL8sG6p7yZ8sD6R8NO_UXwBgZ1Vi8kwVEHBp3S_fKKWlImf7sWTrpUC2fnqh9pJX5F1NM-rP9DmqMOz3ablgSJlLFEUmmH_12IgiILoHkfyDwEiScm4PP45liigfjk/s400/DD+2008.2+3.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548830347734919186" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></a><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Cye Sergio, primeiro trainee da @JF (sentado de branco)</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O primeiro aspecto que me fez refletir foi o contato com o internacionalismo. Pessoas de diferentes países, com diferentes culturas, me fizeram aprender sobre "os problemas culturais". O que é um problema para alguns pode ser uma grande oportunidade para outros. Nunca me esqueci da primeira vez que falei que íamos enviar alguém para a Colômbia minha mãe reagir com estranheza e ser alvo de chacota por parte de várias pessoas. E não é que no final das contas, alguns dos maiores amigos que fiz na AIESEC ao longo destes anos vieram de lá? Aprendi muito com o nacionalismo dos colombianos, e vi como o estilo de vida deles tem a nos ensinar.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Além de brasileiro, eu sou um cidadão do mundo. Onde quer que eu esteja, pretendo aprender diferentes maneiras de tornar aquele lugar melhor para as pessoas que ali viverem, de acordo com a percepção deles. Tem muitas coisas que o Brasil deve aprender com lugares de fora, assim como tem muitas coisas que o mundo pode aprender com o Brasil; amo meu país, meu mundo, e tenho intenção de torná-lo cada dia dando mais condições para que seus habitantes estejam em condições de uma vida digna.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZw9fxW4pa-n08J0_IyrKRoZ_-eYtjE-WLMS5sphQio4hDV7VSyxKW8YOlmdDLz7Rh8XYZaL0p4W2FDKdJTQ8q6FvZf-51dSnTR3rG474P8s7xUEEo3luq9co4b_J00WJzIc6MsWDq_s/s400/CIMG2748.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548832280610022882" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Eu e o presidente da AIESEC Internacional, Hugo Pereira</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Aprendi na AIESEC a vencer n preconceitos meus; convivi com pessoas de diferentes universidades (UFJF, Machado, Vianna Jr., Granbery, CES, pós graduações), faculdades (Engenharias, Arquitetura, Economia, Administração, Direito) e com experiências de vida extremamente diferentes (pessoas que v<span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">iajaram para países como Rússia, Índia, Tunísia, Egito). Isso me deu uma nova percepção de mundo.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">Além disso, encontrei minha linha de estudo dentro da faculdade, consegui trabalhar com uma leva de oportunidades</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">e eventos que me moldaram como pessoa.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Mas ao longo destes 3 anos, o que mais aprendi foram com as pessoas. Por mais que a organização em si</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">seja idealisticamente perfeita, ela só é possível através de pessoas. Pessoas capazes e motivadas naquilo que fazem.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Agradeço a cada conversa que tive com diretores nacionais, a cada amigo que fiz, a cada congresso que participei, a cada obrigado que recebi,</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">a cada pessoa que selecionei, a cada intercambista que vi feliz com sua experiência, cada trainee que conheci. Para mim, é isso que fez a diferença na minha</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">formação. Este era o objetivo que me uniu à AIESEC: a possibilidade de me conectar a pessoas diferentes, nem melhores nem piores</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre">que eu, simplesmente diferentes, mas algumas essencialmente brilhantes.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Carrego durante os próximos anos minha eterna gratidão à organização e me deixo a disposição para ajudá-la no que for necessário.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Para terminar, nunca vou me esquecer da história que aconteceu no Congresso Internacional 2010, na Índia.</span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><br /></span></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ao receber uma premiação de melhor projeto da AIESEC Internacional, os competitivos chineses receberam o segundo lugar.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">Não houve comemoração, foi algo singelo. Não havia comoção por parte deles, chateados de não terem vencido a competição.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">Para surpresa maior dos espectadores, os vencedores foram ninguém menos que o projeto de Taiwan.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O presidente da AIESEC em Taiwan, aos prantos, disse que era a primeira vez em 20 anos de existência que sua AIESEC era chamada ao palco para comemorar algum prêmio.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">Agradeceu, e aplaudido de pé, desceu do palco. A premiação terminou. Os acanhados chineses se encontravam em um canto.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Você há de imaginar que perder um país muito competitivo e focado em metas perder seu prêmio para uma província</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">com uma série de problemas históricos não deve ser a melhor sensação do mundo. Foi quando vi o ato que mudou minha percepção e me fez acreditar mais na força da mudança.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O presidente da AIESEC na China se aproximou do de Taiwan, deu-lhe um abraço e parabenizou-o. E assim fizeram os outros</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">10 integrantes dos dois países, que conversavam e trocavam ideias, um olhando o prêmio do outro, mas sorrindo, se confraternizando.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Quem estava comigo não deixou de reparar que eu chorava copiosamente. Esta imagem nunca sairá da minha cabeça.</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Agradeço à AIESEC em Juiz de Fora por nestes 3 anos, ter me dado esperança e força para mudar e empreender. Parto agora para um intercâmbio</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">em Bangladesh e outro na Indonésia, lugares que nunca tinha pensado em ir. Mas com um projeto único de mudança, e que pretendo que seja</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;">algo que trabalhe para sempre na minha vida. Isso para mim fez toda a diferença do mundo, e mais, criou uma meta pessoal:</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><i>Ser positivamente relevante para 1 bilhão de pessoas até o final da minha vida.</i></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Sempre estarei aqui para apoiá-los!</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>De um alumnus orgulhoso!</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>:)</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii4vlTG-EmXf3sYWuMxDTMGqcJ42-xADnSjmrl6B5YbUKIz6rnODyuQkaISH0z1ZD6QQ_mXmKKJvcOwk3dX1JILa0P6IrDgiBGdyIjLTS2DVgrojareioQWThLoMsonNU8JmM1sbZ6sac/s400/DSC03774.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5548838633262509954" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px; " /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;"><span class="Apple-style-span" style="white-space: normal; color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><br /></span></span></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-89667117624773510352010-10-17T20:15:00.001-07:002010-10-18T11:20:54.698-07:00Revendo um velho amigo- Fala Léo! Quanto tempo cara!<div><br /><div>- Iaí! Po, tempasso mesmo!</div><div><br /></div><div>- Como é que tão as coisas?</div><div><br /></div><div>- Cara, melhor impossível!</div><div><br /></div><div>- E a família, como vai?</div><div><br /></div><div>- Bom, está tudo bem! Na verdade, melhor impossível. Em julho, ganhei mais um sobrinho! O nome dele é Pablo, filho da minha irmã Aline!</div><div><br /></div><div>- Que legal! Vai se juntar ao outro... qual o nome mesmo?</div><div><br /></div><div>- Cássio, filho do meu irmão Cassiano. Fez um ano em agosto, nem vi passar direito! Tanta coisa mudou neste tempo...</div><div><br /></div><div>- E aí? Como anda a faculdade?</div><div><br /></div><div>- Então, to terminando minha monografia! O tema é Empreendedorismo Social aplicado à Responsabilidade Social Corporativa.</div><div><br /></div><div>- Anh?</div><div><br /></div><div>- O meu objetivo é provar para empresas que responsabilidade social vai além de não utilizar copos descartáveis e separar o lixo; é mostrar como um investimento nos verdadeiros propulsores de mudança social são um benefício para a empresa, através do seu posicionamento e do retorno intangível que existe na sua imagem. Pretendo trabalhar com programas de Negócios Sociais, baseado na obra de Muhamad Yunus, ganhador do Nobel da Paz em 2006 com seu projeto no Grameen Bank (Bangladesh) para microcrédito de comunidades carentes; e analisar uma série de outros estudos de caso que provem como RSC (CSR, em inglês) pode ser aplicada para formar uma sociedade melhor.</div><div><br /></div><div>- Só... mas como você vai fazer pra convencer uma empresa disso?</div><div><br /></div><div>- O meu principal foco vai ser trabalhar com uma empresa indiana, chamada Tata, que concomitantemente com seu país apresentou um grande crescimento e é símbolo do nacionalismo e do exuberante desempenho de seu país no cenário internacional; a empresa conseguiu aliar um grande investimento em empreendedorismo social, educação e financiamento de iniciativas que levassem mais benefícios à sua população com um grande retorno financeiro e de imagem que só mesmo estando lá para ver.</div><div><br /></div><div>- Como você sabe?</div><div><br /></div><div>- Bom, em agosto deste ano, embarquei para a Índia, onde fiz parte de uma delegação de 13 pessoas que representavam a AIESEC no Brasil, e fiquei lá durante 3 semanas, 10 dias de congresso e outras conhecendo a realidade.</div><div><br /></div><div>- AIZEK?</div><div><br /></div><div>- Então, AIESEC é a organização que eu estou trabalhando pelo terceiro ano seguido; agora o último no nível local, em Juiz de Fora, fechando minha gestão de 2010 como presidente do comitê local da cidade. Tem sido uma oportunidade muito gratificante e ao longo do ano me deu a oportunidade de conhecer gente do mundo todo e de aprender mais do que eu imaginava.</div><div><br /></div><div>- Conta um pouco mais aí.</div><div><br /></div><div>- Nestes 10 meses como presidente, aprendi bastante sobre o que quero fazer da vida. Pra começar, percebi que quero ser relevante de alguma forma para as pessoas. Não quero um trabalho que só me dê meu sustento, que eu não veja o impacto do que eu estou fazendo; quero ver pessoas tendo sua vida facilitada pelo que eu faço, e devolver ao mundo grande parte do investimento que foi feito em mim (escola particular, intercâmbio, universidade federal, oportunidade de me formar). Acho que fica claro para mim que não existe nada melhor que trabalhar com capacitação e desenvolvimento de pessoas, porque nada é tão enriquecedor do que aprender mais a cada dia, quebrar os seus mais diversos paradigmas, ter que se adaptar, e ter a certeza que você é relevante.</div><div><br /></div><div>Nos últimos dias tenho refletido bastante qual é minha relevância de fato. Vendo o resgate dos 33 mineiros lá no Chile, eu parei pra pensar o que realmente vale a pena na vida... se eu passasse dois meses em um poço, quem estaria lá em cima pra me receber depois? Porque minha vida seria tão importante e relevante para o mundo? Será que a sociedade sentiria minha falta?</div><div>Estudando pra minha monografia, vi que o ganhador do Nobel da paz em 2006 já ajudou através de sua iniciativa mais de 20 milhões de pessoas, e inspirou outras incontáveis através de seus livros... e eu? Como poderia tornar minha contribuição mais ativa ao mundo?</div><div><br /></div><div>Eu fiz minha escolha, e estou me esforçando agora para garantir que tenha um trabalho que me dê esta possibilidade.</div><div><br /></div><div>- Doideira hein! Mas você não pensa em ganhar dinheiro?</div><div><br /></div><div>- Não existe uma dicotomia entre lucrar e ter um trabalho impactante que mude a vida das pessoas; empreendedorismo social também pode ser um bom negócio, e na maioria das vezes é. O problema é que muita gente só pensa no lado assistencialista, quando também devem haver bons gestores e pessoas capacitadas para gerir estes projetos, caso contrário, eles permanecem no campo das boas ideias, péssimas execuções. E já dizia Abraham Lincoln, "Whatever you are, be a good one". A minha intenção, mais do que ganhar dinheiro, é ser bom no que faço e relevante para alguém.</div><div><br /></div><div>- E depois de formar?</div><div><br /></div><div>- Bom, em dezembro embarco para fazer intercâmbio.</div><div><br /></div><div>- Pra que mais um?</div><div><br /></div><div>- Bem, o fato é que o intercâmbio que fiz anteriormente não supriu as minhas necessidades profissionais; foi bom para aprender outra língua, mas o que eu trabalhei não tem nenhuma relação com a carreira que busco agora. A minha experiência internacional contará sim na hora de um emprego, mas o que eu fiz também conta bastante, e trabalhar numa escola de ski não está entre os meus objetivos pro futuro. Daí meu interesse em suprir esta lacuna que não consegui anteriormente. Por isso, queria um intercâmbio que me desse uma experiência de trabalho relevante, ou um intercâmbio que realmente fizesse a diferença do <b>porque </b>eu estava viajando, com a certeza de que contaria com um acompanhamento forte.</div><div><br /></div><div>- E agora? Vai pra onde?</div><div><br /></div><div>- Farei dois: Bangladesh e Indonésia.</div><div><br /></div><div>- Bang o q?</div><div><br /></div><div>- Bangladesh, na Ásia, ao lado da Índia, perto do Butão e do Nepal (sem trocadilhos). Indonésia, Ásia, perto da Austrália.</div><div><br /></div><div>- Não um tinha um lugar melhor não?</div><div><br /></div><div>- Depende do seu conceito de lugar melhor. Se você prefere passar a sua vida numa bolha ignorando as disparidades do mundo e disposto a não vê-las, realmente existem lugares melhores; não penso que haja países "melhores" que outros, o que existe sim são diferenças (abissais) nos problemas enfrentados. Mas daí a julgar algum país e usar o adjetivo melhor, eu considero errado; talvez países com problemas mais graves, que ponham em risco a vida e a dignidade humana poderiam ser chamados de <b>países com mais desafios</b>, mas não "piores", isso seria subjulgar uma cultura/potencial humano e estabelecer uma predestinação eterna para este local.</div><div><br /></div><div>A minha viagem à Índia me fez perceber o quanto eu devo transformar problemas em oportunidades de melhoria; choques culturais são ótimos para te fazer refletir sobre o que é realmente essencial para a felicidade, para garantir a qualidade de vida de alguém. Eu espero no meu intercâmbio fazer a diferença, trabalhando com algo que vá me agregar conhecimento pro futuro e conhecendo uma nova realidade. Os lugares não são piores ou melhores, simplesmente diferentes...</div><div><br /></div><div>- Tá doido rapaz...</div><div><br /></div><div>- É, de vez em quando eu também penso isso. Mas prefiro acreditar que existem mais de 200 países ao redor do mundo, e cada um tem seus pontos positivos e negativos. Não tenho medo de enfrentar choques, de ter que me adaptar a outro lugar. De fato, as situações da minha vida em que eu tive que mudar foram as que me fizeram amadurecer. "Não existe melhoria em toda mudança, mas certamente não existe melhoria sem mudança". Espero ter serenidade para perceber e respeitar que cada sociedade tem suas necessidades e tirar o melhor de cada experiência.</div><div><br /></div></div><div>- Você tá mudado!</div><div><br /></div><div>- É, este ano me fez amadurecer. Estou me formando, ano que vem termino minha pós, e estou muito disposto a aprender ao máximo até entrar de fato no mercado. Espero que acumulando experiências relevantes e tendo humildade para aprender cada dia mais, garanta uma base para completar o meu propósito de vida: impactar positivamente na vida das pessoas.</div><div><br /></div><div>- Ih, tá dando minha hora aqui...</div><div><br /></div><div>- Rapaz, foi muito bom te ver! Manda um abraço pro pessoal!</div><div><br /></div><div>- Cara, só uma última pergunta: você é feliz?</div><div><br /></div><div>- Me considero hoje extremamente realizado com o que faço e uma pessoa bem estável em relação à suas emoções. Pra mim, o que aprendi durante o ano teve um preço incomensurável, e mais do que isso, me deixa hoje com a seguinte certeza: eu posso não concordar com você, eu posso achar o que for da sua personalidade, da sua relação com família, modo como encara a vida... mas uma coisa é certa: eu vou te respeitar, porque certamente o meu modo de ver o mundo não é lei divina, é mais uma visão no meio de 6,5 bilhões de pessoas na Terra, 230 países, sem falar das diferenças de religiões, crenças, governos... e me esforço cada dia mais para não julgar ou cometer o erro de ser intolerante.</div><div><br /></div><div>:)</div><div><br /></div><div>Acho que deu pra explicar um pouco dos últimos meses! Quando estiver mais livre posto mais... espero que vocês gostem!</div><div><br /></div><div>PS: Este texto não é uma crítica a nada, nem a ninguém! É meu simples ponto de vista, meus objetivos, meus sonhos!</div><div><br /></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-84488208253907307072010-04-13T16:57:00.000-07:002010-04-13T17:46:38.752-07:00A vida sem impacto não é uma existência plenaJá faz um bom tempo que eu não paro para escrever aqui no Blog. Confesso que passei por uns momentos em que me perguntei se não estava sendo repetitivo, se minhas idéias eram realmente válidas de espalhar; se isso realmente fazia diferença, não só para mim, mas para alguém que se interessasse em ler algo escrito por mim; junte-se isto aos problemas do dia-a-dia, e lá se vai mais de um mês sem posts.<br /><br />Durante este tempo, pensei muito sobre o que seriam idéias que deveriam ser externalizadas. E andei filosofando sobre algumas situações que tiveram algo em comum na minha vida, especialmente desde meu aniversário.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5da7nInGYSFhBXtWqivcwz7wJysgHKGxKiimKkKbdwHP9t5p-WN6RKBrqGN6TyW9fJsX8d4LU5QXcHXvSxvS1KrRktRCsaFrvvGPgNKuEwywsIZHXl4qmw3w8iIztjqgXW3zHDUqehI/s1600/cusco+10.03+152.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 327px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR5da7nInGYSFhBXtWqivcwz7wJysgHKGxKiimKkKbdwHP9t5p-WN6RKBrqGN6TyW9fJsX8d4LU5QXcHXvSxvS1KrRktRCsaFrvvGPgNKuEwywsIZHXl4qmw3w8iIztjqgXW3zHDUqehI/s400/cusco+10.03+152.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459779950475471266" border="0" /></a><br />Eu nunca fui suficientemente bom em nada. E digo isso feliz da vida: eu nunca tive as melhores notas na escola, eu nunca fui o melhor jogador de basquete, eu nunca fui o orador que se destacasse. Isso sempre foi algo que assombrou meus sonhos: se eu não era suficientemente bom em nada, o que eu iria fazer da minha vida?<br /><br />Por suficientemente bom, entende-se pessoas que realmente nasceram com algo chamado talento. Eu vi e vejo muita gente talentosa e boa naquilo que faz. Quando eu me acho bom em alguma coisa, como não sei, cinema, tem alguém que consegue me descrever toda uma cena sem perder nada; quando eu me achava bom jornalista esportivo (acredite, eu entrei na faculdade pra escrever no LANCE e trabalhar na ESPN Brasil), eu via alguém com memória impecável e que conseguia visualizar um lance como ninguém; quando achava que jogava bem basquete, handball, até videogame, sempre existe alguém muito talentoso que me fazia ver que eu realmente devia estudar muito mais ou praticar ainda mais.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKv5C_eJjVRvbJj2rCtBbt_SjIKhqQF3e2oSpInSoDwJgT3EcssuRL3v9QWggvR0SiQKKEpYSZAanlt33V6EakbpZ1jyPvYQ5XTvLKWh1c21YMT7tv6gi6gihyphenhyphennM2H54yT53VJLucheNE/s1600/digitalizar0004.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 263px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKv5C_eJjVRvbJj2rCtBbt_SjIKhqQF3e2oSpInSoDwJgT3EcssuRL3v9QWggvR0SiQKKEpYSZAanlt33V6EakbpZ1jyPvYQ5XTvLKWh1c21YMT7tv6gi6gihyphenhyphennM2H54yT53VJLucheNE/s400/digitalizar0004.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459782298426159970" border="0" /></a><br />Não falo isso com desgosto ou chateado não. Falo isso como uma verdadeira constatação. E por isso, desde pequeno fui acostumado a me esforçar muito; estudar muito, correr atrás. Meu pai sempre me falava: "<span style="font-weight: bold;">Não me importa o que você vá fazer, simplesmente seja o melhor que você pode ser e faça algo que você gosta</span>". Foi aí que comecei a fazer de tudo: formei em italiano com 15 anos de idade (foto acima), estudei informática, filosofia, tudo que desse na cabeça. Até a época do vestibular, não tinha idéia do que fazer, mas fui muito levado a reflexão na minha terapia. Pensei em tudo que eu gostava de fazer.<br /><br />Eu gostava de ser filósofo, porque moldava pensamentos e teorias que tivessem aplicabilidade na vida das pessoas. Lia, gostava de saber de tudo, e achar um sentido lógico para a minha existência; Gostava de estudar outras línguas, porque não gostava de me sentir simplesmente brasileiro, mas sim um cidadão do mundo, e não existe nada melhor que ter um mundo de oportunidades a sua frente para melhorar a vida das pessoas; gostava de jornalismo esportivo, porque estava diretamente relacionado à emoção das pessoas, e já havia rido e chorado muitas vezes. E consegui chegar a uma relação entre estes elementos.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeTruzcTysDiZem9OOf4El036kEVka840cwcujDd1WYH8RKof1gcyIF8l9SacXm3URQ_yy8qhmiEEel6FMnzkmNQ-K3uHn5XAiNAyhpvZyb7Wpmmz8obT6n3JbH3FfSDJZjLNs19fDOZ8/s1600/CIMG0102.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeTruzcTysDiZem9OOf4El036kEVka840cwcujDd1WYH8RKof1gcyIF8l9SacXm3URQ_yy8qhmiEEel6FMnzkmNQ-K3uHn5XAiNAyhpvZyb7Wpmmz8obT6n3JbH3FfSDJZjLNs19fDOZ8/s400/CIMG0102.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459784292237350274" border="0" /></a><br />Aplicabilidade de teorias na vida das pessoas é <span style="font-weight: bold;">impacto</span>; é dar a elas a possibilidade de dividir sentimentos e impressões que realmente simplifiquem e otimizem sua qualidade de vida. Ser um cidadão do mundo é <span style="font-weight: bold;">impacto</span>, é trazer um sentimento de que você pode e deve melhorar a vida de outras pessoas, por mais distantes ou difícil que este contato possa parecer; mexer com as emoções é <span style="font-weight: bold;">impacto</span>, para que você possa trabalhar com a possibilidade das pessoas superarem problemas que sejam empecilho para sua realização pessoal ou felicidade.<br /><br />Percebi que para mim, não importa o que faça: eu quero causar <span style="font-weight: bold;">impacto</span>. Chegar ao final da sua vida e lembrar de todas as pessoas que você fez inspirar, que se desafiaram, que agradeceram por você ter aparecido na vida delas. Porque eu sei que nos últimos momentos da minha vida, é disto que eu vou lembrar; dos meus filhos, do legado que deixei intrínseco a minha existência: a possibilidade de mudar a vida de alguém para melhor, e a partir destas mudanças, construir um mundo melhor.<br /><br />Escolhi minha faculdade, mas isso pouco me importa hoje; me importa mais o que eu faço pra ser o melhor que eu posso pra minha família, pra mim, pra minha profissão; o que importa é ter a consciência limpa de que tudo está voltado para que eu não esqueça a missão da minha vida:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">"Por mais que você se esforce, planeje-se, problemas vão aparecer, de uma forma ou outra; o que vai fazer a diferença é como você vai lidar com eles."<br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></span></span></span>E desde então, dedico cada minuto que eu tenho de vida útil a este propósito: ajudar para que as pessoas possam superar os problemas de sua vida para atingir a realização de seus sonhos e felicidade. Dizer o que sinto, estar pronto a ouvir e ao exercício contínuo de se melhorar, pensando um dia em causar o mesmo impacto que as pessoas brilhantes que passaram pela minha vida causaram a mim.<br />Isso faz pleno sentido para mim, e acho que isto é o que basta para tornar a atividade de existir plena para cada um de nós!<br /><br /><span style="font-style: italic;">"Por não saber que era impossível, ele foi lá e fez"</span><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"></span></span></span></span></span>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-44476132681697086672010-02-26T22:05:00.000-08:002010-02-28T09:46:52.324-08:00Excelência não é um feito, mas sim um hábito<div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8c8j581MR0VKC-Wvw59iB5SQGBIU-Xqzg8EW6OsJBdjROmMx-QJ4S0CZtCRtu2GylXd6cbS35-sITfp-XXw3BstR8-10yh56Ej-_C4O7o8gJjTZRb3KSHpqFBLNkUy15Icd3H67mKJo/s1600-h/14+anos.jpg"></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVMmIDlcJGlsP9twtsfezAkPGM4mRxb5wW0u19reHUiaM7T_TBqXAd8z3chF_fc3yJ07HDD-P6M-2MdUHaEaJhMA7V0Th1vIBdhFMo3TAdsNlO5t0crusHGf_yetbZfp2UbBVFcXlShoQ/s1600-h/niver+avos.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 263px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVMmIDlcJGlsP9twtsfezAkPGM4mRxb5wW0u19reHUiaM7T_TBqXAd8z3chF_fc3yJ07HDD-P6M-2MdUHaEaJhMA7V0Th1vIBdhFMo3TAdsNlO5t0crusHGf_yetbZfp2UbBVFcXlShoQ/s400/niver+avos.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442805542790482130" /></a><br /><div>No dia 27 de fevereiro de 1989, mais exatamente às 4 horas da tarde, eu nasci.<div>De quantos meses? Meu parto demorou? Quem fez meu parto? Eu não sei.</div><div>Passei anos imaginando, me olhando no espelho, como eu gostaria de saber a resposta para algumas destas perguntas. Só fui entender o que era ser filho do coração uns anos à frente.</div><div>Ser filho do coração é uma prova imensa de amor. Dos seus progenitores, dos seus pais, da sua família. Isso tudo por que é uma escolha muito pensada, muito difícil para algumas pessoas, e por muito tempo foi mal vista, alvo de preconceito pelos homens de puro sangue, as famílias tradicionais de linhagem tradicional!</div><div><br /></div></div><div><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg99FDUGCqPRyVjrN6WF_mBxHReB7WhitMHnTy-QBMI6MsMhz2xzSPzfyCKjBoWs5zSb6cQeURCnZtHOjnmsKYcGTnPvCAqzxF2HPUf1sOpdnbTlhWCWxyvO_wh0vy4iTFyGh1xIFp3G0o/s1600-h/familia+aniversario+tom.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 263px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg99FDUGCqPRyVjrN6WF_mBxHReB7WhitMHnTy-QBMI6MsMhz2xzSPzfyCKjBoWs5zSb6cQeURCnZtHOjnmsKYcGTnPvCAqzxF2HPUf1sOpdnbTlhWCWxyvO_wh0vy4iTFyGh1xIFp3G0o/s400/familia+aniversario+tom.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442802817339261490" /></a>Desde o início, sabia do fato; meus pais sempre foram muito sinceros, não foi nenhuma cena de novela. Aprendi a amá-los, a conservar cada minuto de carinho, cada momento especial. E as dúvidas foram se esvanecendo da minha cabeça.<div>Porque o quem você é hoje não é tão importante quanto o que você se esforça para ser amanhã.</div><div>Cada característica minha pessoal não é delineada por traços biológicos, ou por herança genética; as pessoas definem suas personalidades através de comportamentos. E é isso que faz toda a diferença do mundo: o modo como você age.</div><div>Por exemplo, se você é considerado uma pessoa educada. As pessoas te elogiam, sempre dizem isso sobre você. Se durante um ano você acha que tem esta competência intrínseca a seu caráter, e passa a esquecer de dar bom dia, de agradecer, de se desculpar, certamente você não será mais educado; a arte de viver é um exercício constante de melhora pessoal, de estabelecer hábitos e ações que o tornem um exemplo para outras pessoas e que definam o seu caráter.</div><div>Para mim, o importante não é o verbo Ser. É o verbo estar. As pessoas mudam, suas personalidades mudam. Isto é algo incontrolável, o curso não é simplesmente uma linha reta; o que fará a diferença é como vamos reagir a estas mudanças. E para isto, criamos missão, valores e projeções de futuro.</div><div><br /><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc8c8j581MR0VKC-Wvw59iB5SQGBIU-Xqzg8EW6OsJBdjROmMx-QJ4S0CZtCRtu2GylXd6cbS35-sITfp-XXw3BstR8-10yh56Ej-_C4O7o8gJjTZRb3KSHpqFBLNkUy15Icd3H67mKJo/s400/14+anos.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442805890081233986" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 363px; height: 400px; " /></span></div><div>E assim, minha família me deu o exemplo. Aprendi o real sentido de viver. Criei a minha missão: causar impacto na vida de outras pessoas e mudar a vida delas para melhor. Como a minha foi mudada pelos meus pais, pelos meus irmãos; o processo se encadeia de tal forma que acredito que seja capaz fazer muito mais do que eu consigo imaginar; e a cada vez que ouço um agradecimento, meu coração se enche de força para tentar cada vez mais.</div><div>Há algum tempo atrás, achei um livro no sítio do meu pai; ele se chamava "o plantador de árvores", ou algo parecido. Contava a história de um homem que todos os dias, plantava suas sementes num local ermo, onde não havia nada. Questionado por que fazia isto numa terra tão ruim, ele sempre mostrava fé que com sua plantação, conseguiria restituir toda a flora ali não existente. E durante um tempo, foi motivo de descrença e chacota.</div><div>Após 10 anos, a situação já mudava: já haviam algumas plantas, a população começava a se aproximar do vale, agora mais verde; e de dez em dez anos, as coisas foram melhorando, até que o vale se tornou verde o bastante para abrigar uma população e garantir a prosperidade de muitos que outrora se veriam frente a frente com a seca. E tudo graças a um semeador que talvez nunca tenha sido visto pelos homens do vilarejo, que poucos sabem do que fez. Mas ele foi lá e mudou.</div><div>Acredito muito no potencial de mudança das pessoas. Sou um entusiasta do ser humano.</div><div>E daí, o que isto tem a ver com meu aniversário? Minha adoção?</div><div>Escrevo para dizer que "problemas" como os que tive com origem não são o principal da vida; o que realmente desenha seu caráter são suas ações, e não há nada que imponha um limite ao que você quer se tornar. Assim, o tamanho dos problemas e como você vai encará-los torna-se uma questão de ótica, e não um empecilho. Eu poderia ter parado minha vida, não ter aceitado a adoção, ter procurado meus pais biológicos, mas, de coração, isso não faz a mínima diferença para mim hoje.</div><div>Eu me tornei filho da Elaine, do Ronaldo, irmão do Tomás, do Cassiano e da Aline. Eu me tornei neto da dona olga e da dona ondina, do seu isaltino e do joão. E eu criei a minha meta:mudar a vida das pessoas para melhor, a começar dentro da minha casa.</div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuObdGX891YvTt_ltvA_HHOHx1W-nwwgUqTJChA7Xgcy02wNZhHMs_yvcD9sbPSADpAEWkRfJ9psTVXKD0YcVd3oXRsKm5Mu94aQB61NInEtKI0A3KacBno6jfKURWQ66BVdXjxGqamIU/s400/eu+e+pai+granbery.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5442810552908207714" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 254px; " /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:arial, sans-serif;font-size:small;">"Nós somos o que nós repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um feito, mas sim um hábito."</span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:arial, sans-serif;font-size:small;">Aristóteles</span></div></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-51791209768547125492010-01-28T18:44:00.000-08:002010-02-06T03:56:55.267-08:00Sete coisas que não aprendi nos livros - Parte 1Nos últimos tempos, vivi uma série de situações que me fez repensar como me colocaria numa posição de liderança. E ver como cada uma delas me modificou, moldou pensamentos e me fez refletir. Espero que isso faça você que está lendo refletir!<br />Eu dividi sob o título sete coisas que não aprendi nos livros. Não tem nenhuma ordem de importância, vai mesmo pelo dia!<br /><br />Parte 1: <span style="font-weight: bold;">"Metas são sonhos com prazo para realização</span>"<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGI4n9BfLbuy-wD3d-Hq-Vs7Y6FvSNag3kGMCtF4m7ekOrFL_XIL5aIFoCtVGdNkbyyUIJ4R8RbvL8e6at95f29lXcHgXhSp1An34jNdtv9blZydMvBE2YDtzhjxLWi1iDKS3IBgLttLk/s1600-h/niver+avos.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 210px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGI4n9BfLbuy-wD3d-Hq-Vs7Y6FvSNag3kGMCtF4m7ekOrFL_XIL5aIFoCtVGdNkbyyUIJ4R8RbvL8e6at95f29lXcHgXhSp1An34jNdtv9blZydMvBE2YDtzhjxLWi1iDKS3IBgLttLk/s320/niver+avos.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435086631122919282" border="0" /></a><br /><br /><br />Se pudesse me resumir a uma palavra, ela seria inspiração. Desde pequeno, sempre fui inspirado pelas pessoas que moldaram meu caráter, e minha missão pessoal é se tornar um inspirador para que outras pessoas sintam a gratidão que sinto em relação às pessoas que criaram um sonhador.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY6gdXr3lb_d1vr9ypuyI-lLapNlGamV6hZy1d_m7Ei-eOE6CVD-Gm-lG6PK2syQDb-kyhJzNC_-rhE_4qab_Kwp602ZysYGNzu11NlC-fi12GB8HrOZ6rL9m6F3Anh8Gwdivqig8YlA0/s1600-h/despedida+4.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY6gdXr3lb_d1vr9ypuyI-lLapNlGamV6hZy1d_m7Ei-eOE6CVD-Gm-lG6PK2syQDb-kyhJzNC_-rhE_4qab_Kwp602ZysYGNzu11NlC-fi12GB8HrOZ6rL9m6F3Anh8Gwdivqig8YlA0/s320/despedida+4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435086155500486162" border="0" /></a>Sempre me foi permitido e aconselhado a sonhar. Desde pequeno sempre fui alguém que me cobrava muito. Até me adequar à realidade, isso durou muito tempo, porque meu objetivo era não criar problemas para os outros. Na minha infância, eu me lembro de uma cena: matriculado na escolinha de futsal, quando as pessoas do outro time vinham pegar a bola de mim, eu entregava sem relutar. Não queria magoar ninguém, porque sentia isso em relação a meus pais. Eu me lembro o quanto já apanhei e fui xingado (hoje eu sei com razão) durante esta parte da infância.<br />Então, com o passar do tempo, os sonhos tomam forma. Não são simplesmente um esboço, uma coisa inalcançável. São um escopo do que você no seu íntimo pretende se tornar. São sua inspiração. E é aí que sonhos deixam de ser inalcançáveis. Quando você os transforma em metas.<br />Tenho um grande marco na minha vida sobre quando transformei meus sonhos em metas. Na minha formatura de quarta série do primário, a minha primeira na escola, meu pai me explicou que não poderia ir à minha festa, porque tinha que viajar. Eu chorei, esperneei, nunca aceitei isso, porque pensava que nunca perderia a primeira festa de formatura do meu filho. E eu recebi um telegrama na época, com os seguintes dizeres que guardo comigo até hoje:<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9zY9YtBsQjdfAIpR6xpZHH-mhJMXKTCrsSMFIwoRcaDKMMQ5i4V46muXJtfndWZoyhyv7v8hX_RCLRVRcBWpFCoTq6GeH_p05JXmRg1l52MiAnbS79kAfU12jT83Al3eX0r2riseR4n0/s1600-h/digitalizar0001.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 153px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9zY9YtBsQjdfAIpR6xpZHH-mhJMXKTCrsSMFIwoRcaDKMMQ5i4V46muXJtfndWZoyhyv7v8hX_RCLRVRcBWpFCoTq6GeH_p05JXmRg1l52MiAnbS79kAfU12jT83Al3eX0r2riseR4n0/s400/digitalizar0001.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5435090159973153458" border="0" /></a>Confesso que minha primeira reação foi de raiva. De ter um sonho arruinado, de ter minha família eternamente ao meu lado, principalmente nestes momentos. Eu guardei o telegrama na época somente por educação, e passei alguns dias sem falar com meu pai. Compreensível não?<br />Passam-se os anos, e depois, quando eu já estou na faculdade, criei uma meta para minha vida: causar impacto na vida de outras pessoas. Desde tocar violão no centro espírita, até me dedicar a obras voluntárias, foi isto que busquei. E resolvi compartilhar com meu pai isso. E perguntei qual tinha sido o maior desafio dele neste tipo de trabalho.<br />Desde pequeno, sempre vi o trabalho com obras sociais, e uma dedicação enorme a isto. "Meu filho, há uns 20 anos eu criei um projeto de apoio no vale do jequitinhonha. Era um plano de apoio às crianças, a construção de uma creche. Busquei minha vida toda apoio para isto. Nunca consegui ninguém que financiasse. E isso só foi possível há oito anos atrás, mais exatamente, no dia de sua formatura, quando fui até o vale do jequitinhonha inaugurar as creches para o projeto que eu sonhei, porque era a única época em que o realizador do projeto junto comigo podia viajar".<br />Eu gelei. Como eu podia ter feito tudo aquilo? Tornei a realização do sonho de alguém um empecilho, aposto como aquilo o fez sentir mal. E isso refletiu muito na minha maneira de encarar os sonhos dos outros e os meus.<br />Quem sou eu para julgar o sonho de alguém? Como colocar seus propósitos pessoais frente a frente com sonhos de outras pessoas pode ser maléfico a elas? Eu sei que não sabia o motivo anteriormente, mas obviamente não podia desconfiar do amor ou confiança das pessoas que mais estiveram ao meu lado durante estes anos de vida. E os meus sonhos? Será que um dia isso não ocasionaria mal entendidos como o de meu pai? Será que eu teria que abrir mão de situações como aquela para realizá-los? Eu fiz a minha escolha.<br />E esta foi a primeira vez que ouvi esta frase: "Metas são sonhos com prazo para realização". Neste contexto, eu aprendi que seus sonhos devem ser respeitados, e não julgados; cada pessoa tem suas aspirações, tem sua vontade. E a missão do líder é inspirar, fazer com que elas cheguem mais próximas daquilo que ambicionam; e principalmente, tornar isso palpável e possível. Que sonhos sejam dissolvidos em metas, para que não existam somente no nosso inconsciente, mas que se tornem o sentido da vida e o único caminho possível para a felicidade.<div>Desde então, criei metas para aprendizado; criei metas para cada oportunidade que ia abraçar; metas até para minha vida pessoal. E isso se torna um hábito;e a partir daí, os sonhos se tornam parte integrante da sua vida.</div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-90925821665575168512010-01-18T18:03:00.000-08:002010-01-18T18:43:11.233-08:00As pessoasHá momentos em que a felicidade toma conta de mim. São os momentos em que eu percebo que minha vida está sendo mudada. Em que eu percebo um avanço, em que eu vejo o crescimento e presencio acontecimentos que vão ficar pra sempre na minha memória. Exemplo disto aconteceu este final de semana, em São Paulo.<br />Encontrar com pessoas de diversos lugares do país, para conversar e tomar uma decisão que impactará muitas vidas por si só já seria algo interessante. Mas o que mais me impressiona nesta vida são as pessoas.<br />Eu nunca fui nem serei uma pessoa brilhante. Por pessoa brilhante, eu considero pessoas extremamente boas em algo que fazem, que se tornam únicas no trabalho que realizam. É como se tornassem a vida uma obra de arte, e concedessem sua assinatura a cada momento em que vivem. Tive a oportunidade de conviver com os mais diferentes brilhantismos: o cara que inspira, o visionário, o manipulador, o gerente. E esta situação sempre me intrigou, porque não sabia no que me daria bem na vida.<br />Num fim de semana, eu vi muitas pessoas brilhantes. Muitas pessoas que admiro, que respeito, e que me inspiram a sempre crescer, para que um dia eu atinja um número de pessoas semelhante ao que eles fazem comigo. São pessoas como as que vi me encarando de cima de um palco, pondo sua cara a tapa por um dos cargos mais sonhados que eu conheço. São pessoas ali sentadas que discutem e mostram um entendimento fora do comum sobre questões fundamentais do mundo, que dão idéias, que querem melhorar o que está fora do lugar.<br />E esta sempre foi minha discussão: tem muita gente boa no mundo. Onde eu vou me encaixar? Tem lugar pra mim?<br />Aprendi uma coisa por isso: eu podia não ser o mais talentoso, o mais gabaritado, o primeiro da turma, mas ninguém ia me vencer em matéria de esforço. Por isso, a minha vida toda eu busco aprender, absorver ao máximo. E sempre quando eu acho que estou muito bem, me vem um final de semana com aquelas velhas pessoas brilhantes e eu vejo o quanto eu ainda posso melhorar!<br />Parece uma ilusão viver assim, parece romântico, mas a verdade é que é uma maneira de se manter sempre com a consciência limpa de que se fez o melhor. E isso é uma barreira contra problemas. Porque eles acontecerão, independente do meu esforço; o que muda é a percepção sobre isto; se eles vão ser difíceis ou fáceis, depende exclusivamente da minha vontade. Afinal, quem torna os dias especiais são as próprias pessoas.<br />Eu escrevo este texto não como um simples desabafo, mas sim como um agradecimento. Um agradecimento a cada uma das pessoas que inspira outras. A cada uma das pessoas que mudou a minha vida. A cada uma das pessoas que ambiciona que o mundo melhora. E hoje, quando eu volto aqui para o meu mundo, esta outra perspectiva me faz crescer, me faz não ter medo do futuro. E é por isso que mantenho este blog e busco escrever algumas palavras sobre o que espero ter na minha vida. E assim eu fecho um final de semana inesquecível, mas principalmente, que me faz renovar a fé nas pessoas!<br /><span id="1-text-attachment" class="content-text-font">"Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos." Albert Einstein<br /></span>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-56533605454597120832010-01-13T20:52:00.001-08:002010-01-13T21:25:45.952-08:00CoexistirConexões lógicas são uma arte exímia. Quando bem feitas, conseguem criar uma rede infinita de sabedoria e de genialidade que explica o inexplicável e explora os detalhes que ninguém consegue ver. Exemplo disso é Sherlock Holmes. Não estou falando isso só porque vi o filme, mas sim porque acompanhei toda a obra e sempre me fascinou a facilidade com que detalhes banais por vezes se tornavam essenciais para a captura ou não de um criminoso.<br /><br />A lógica nos dá a salvação dos pensadores, daqueles que buscam compreender todos os fatos racionalmente. E é um narcotizante para a nossa mente. O único problema é que a vida em sociedade não existe somente através da lógica, do pensamento, mas sim das interações. E aí começam os problemas e termina o chão.<br /><br />Inteligência sentimental, interação social e competências em comunidade são o que tornam a teoria distante da prática. O mundo da lógica é o mundo digital, o mundo virtual, o mundo dos avatares. É quando nós controlamos os nossos sentimentos para controlar um corpo estranho, muitas vezes a nós mesmos.<br /><br />Não é quem você é, mas o que você é. Por muitas vezes, na vida somos obrigados a assumir o papel do avatar. Hoje, você precisa reformular seu orkut para as empresas. Você precisa verificar suas mensagens antes de mandar um email, revisar cada texto que publica. Porque você nessa realidade é um avatar. Você se imagina em terceira pessoa, se vê como os outros te veriam.<br /><br />É errado? Não sou eu quem vou questionar. Diferentes valores da sociedade tornam a interação de local para local diferente. Por exemplo, para nós não é comum um prostíbulo no meio da cidade. Em Amsterdã, é permitido. Será que o seu avatar tem a mesma cor desta outra pessoa? Será que os dois falam a mesma língua? A lógica é desconexa quando tratamos os diferentes hábitos de cada ambiente. Aí você me pergunta: Por que você está escrevendo isto?<br /><br />Bom, no fim das contas, todos nós somos tão fragéis como o protagonista do filme que controla seu avatar. No final das contas, podemos ser fortes, grandes caçadores no mundo virtual, mas as fraquezas, as incertezas e as dificuldades nos trazem de volta ao mundo real de cadeira de rodas. No fim das contas, o papel que representamos não é o que somos. E por isso, somos levados todos os dias a desafiar a lógica. A quebrar as correntes, mudar paradigmas. Tudo isso acontece porque podemos.<br /><br />Ser um Sherlock Holmes, um lógico, visionário, deve ser fantástico. Mas ele não deixa de ser um avatar, porque não mostra suas fraquezas. É vencedor aquele que tem a sua alma o mais próximo possível do seu corpo. Isso é real. Tentar vencer, crescer a cada derrota, e ter orgulho de suas cicatrizes de guerra. Porque a sua alma sempre vai ser mais importante que o seu avatar. E quem tem essência não se curva ao seu avatar. Simplesmente coexiste.<br /><br /><div><a href="http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1438132-5605,00-MENINO+DEVOLVE+BOLSA+ENCONTRADA+AO+CATAR+LATINHAS+NA+RUA+NO+INTERIOR+DE+SP.html">http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1438132-5605,00-MENINO+DEVOLVE+BOLSA+ENCONTRADA+AO+CATAR+LATINHAS+NA+RUA+NO+INTERIOR+DE+SP.html</a><br /><br />Pra que nos lembremos que o essencial é invisível aos olhos.<br /></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-32465655528334052722010-01-05T18:27:00.000-08:002010-01-05T19:59:21.624-08:00E eu to voltando pra casa!<div style="text-align: center;">Férias na praia, reveillon em copacabana, e muita leitura pra preencher a cabeça!</div><div><br /><div>Andei lendo uma série de livros, como principais 2012, a biografia do obama e os sete hábitos das pessoas mais eficientes.</div><div>Neste último ano, me confrontei com uma política interna de me exigir muito. Correr atrás ao máximo, sacrificar minha vida pessoal. Tudo começa lá nos EUA.</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioaKeTLa51eT87vP4fYbU6vaGfh4EjHcRBBQ9Q_swjU67Y0sCCeMsa6LK7mFwU69cNREI_8o4Xlm33YfvwOpsA9gLxbW2rEOhoRMMlM3ZRpstYIRpo4G2ENBK176Y5OReFpIaFDFm2cPU/s320/PICT0082.JPG" /></div><div><br /></div><div>Em dezembro do ano passado, embarquei para uma aventura em South Lake Tahoe, California, EUA. Minha primeira experiência no exterior de intercâmbio e um emprego nada animador: Tent Coordinator. Parece bonito? É, só parece. Passava o dia cuidando do equipamento de Ski de crianças de 7 a 12 anos, chamados explorers! Foi uma bela lição de vida sobre subordinação, e aprendendo uma diferente cultura profissional e pessoas extremamente diferentes. E peguei uma das piores temporadas para ganhar dinheiro. E obviamente, passei um aperto. Mas nunca desanimei, pois via amigos ao meu lado sendo demitidos e em situação muito pior.</div><div>Então comecei a economizar, e a aprender a ser resiliente. Todos os dias, eu buscava comer o almoço que sobrava das crianças que trabalhava. Era normal, os instrutores tinham este direito, e se todos comessem, eu podia comer!</div><div>E começaram os problemas. Tinham instrutores que não me deixavam comer, que me zoavam, tinha chefes que me criticavam e que preferiam jogar a comida fora a vê-la no meu prato. Não que eu não tivesse condições de comprar minha comida, mas já havia exigido tanto esforço dos meus pais que não queria contar com mais nenhum centavo deles. Foi aí que aprendi: se eu não trabalhar por mim mesmo, ninguém vai trabalhar por mim. E voltei para o Brasil com este sentimento.</div><div>Voltei assumindo uma liderança na AIESEC, que nunca tinha vivido anteriormente; conseguindo um estágio e com minha faculdade. E lá estava eu vivendo. Passava o dia todo longe de casa, estudando ou trabalhando, e me dedicava plenamente ao meu trabalho. E sendo que eu já não sou um exímio gestor de tempo, duas semanas depois de voltar recebo uma mensagem no celular de minha mãe: meu filho, você já voltou dos EUA?</div><div>Aquilo realmente mexeu comigo. Passei a dedicar todos os dias pra pelo menos almoçar com minha família. E mal sabia eu o quanto isso iria mudar minha vida.</div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkvMMxH0MGBArNXmJLMY0zibQ8uIh07rPsNw1gKaRBPdROVQG-boPege_e_SibpoHxDyLwkee7G7N40GDFrz3BdkOt280ETOUR8I5NigSK2xcvlGJJTyMSHpOkOhWM_PZzA8ALp-pygBA/s320/AIESEC+speech+2009.1.jpg" /></div><div>Pra ser sincero, meus pais nunca aprovaram meu trabalho voluntário. Eu era muito desesperado, e não sabia lidar com os problemas. E gastava muito tempo para fazer muito menos do que faço hoje. E esta sempre foi minha grande luta dentro de casa: fazer com que aceitassem este trabalho e me apoiassem.</div><div>No dia 13 de maio de 2009, logo após a CONADE, conferência da AIESEC, fui almoçar em minha casa. Era uma quarta-feira. Meu pai não havia chegado do trabalho ainda. Foi quando eu escutei a porta abrindo. Eu sabia que era ele, pelos passos cansados e já não tão vigorosos quanto antes. Foi então que algo cresceu no meu coração. Eu senti uma vontade imensa de dar um abraço no meu velho. Me levantei, falei com o pessoal que estava na mesa: eu vou receber meu pai como ele deve. E dei um forte abraço, perguntei como havia sido seu dia, como ele estava passando. Ele sorriu, cansado, e sentou à mesa. Foi então que comecei a falar da conferência, de tudo que estava aprendendo, do que estava projetando pro meu futuro. E vi os olhos dele brilharem. O homem que sempre quis um diplomata, me aprovou. Eu fui guardar a sobremesa e olhei de soslaio para a mesa e o vi comentar com minha mãe:"e não é que este negócio dá futuro?". Fui embora realizado, e lhe dei um abraço, voltei para a faculdade.</div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieeVCUWRl6RUL_T9ub92SBUmZX0RT5Ej-6hfzU5OEJLjzo9Dw6gsHABQiObqvDJzpVWbqWdiN7fjL1qAG4pP1Tw37cET-fiJzLFNihLnY_31ER3gkQroWpef5FmoNh7SkKHm-YoLwP90c/s320/14+anos.jpg" /></div><div>No dia seguinte acordei, ele já tinha saído para um de seus trabalhos voluntários: cuidar da fundação espírita joão de freitas, onde ele atuava cuidando dos idosos da instituição. Fui ao trabalho, tive um dos melhores dias (assinei três contratos), e voltei para casa a noite. Tal foi minha surpresa com minha mãe correndo para o carro dizendo que meu pai estava passando mal. Não hesitei, corri, entramos em alta velocidade e fomos ao hospital. Já não tinha mais jeito. Como se toma o doce de uma criança, a referência de homem na minha vida se foi.</div><div>E não tinha reação. Quando escutei o médico, eu só pensei em abraçar minha mãe e no que eu falaria para meu irmão quando voltasse pra casa. E foi o momento mais difícil da minha vida: sentar no sofá ao lado do meu irmão pra explicar o que havia acontecido com o pai dele. E naquele momento, vieram na minha cabeça o meu comportamento nos últimos tempos e como eu queria levar minha vida dali em diante. Eu também era pai agora, eu tinha uma mulher pra apoiar, e tinha uma família. E tudo aquilo que aprendi me pareceu tão útil agora, porque eu tinha que garantir que ia trabalhar para meu futuro. E ao mesmo tempo, tinha que viver!</div><div>E foi o ano mais desafiante da minha vida. Grandes resultados no trabalho, grandes desafios familiares, grande crescimento. E isso me dá forças pra acreditar que é possível, sim, trabalhar e ter uma vida pessoal equilibrada.</div><div>A lição que ficou para mim de 2009? Se este ano não me derrubou, eu não vou desistir nunca mais. E que me carimbem de sonhador, romântico, porque é isso que me dá forças pra levantar a cada dia da minha vida.</div><div>E sou confrontado com duas espécies de experiências: um livro que comprei no sebo diz: "Como ganhar tempo - otimizando a sua vida". Um explicativo sobre como tornar sua vida mais rápida e perder menos tempo com coisas menos importantes. Deixei ali na minha estante, já ia começar a ler. E na antiga cômoda do meu pai, encontro um livrinho interessante. "Perca tempo: a vida acontece nas pequenas coisas". Eu olho para o meu livro, recém-comprado no sebo, e não tenho dúvidas: fica para a próxima!</div><div>E passo uma semana na praia conversando com minha família, vou ao rio e escuto as histórias da amigas da minha mãe, que já viveram tanto, vejo os fogos do ano novo... e fica em mim a certeza. O ano passou, eu fui a vários lugares, aprendi muita coisa, mas quando eu paro pra refletir eu percebo a minha metáfora.</div><div><br /></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-5sndSgPrWqjj0HOnJgxA6Bzcr4JTHEGA-W5YDzw9iYgcEm6igeQKWmsmsb-UrBMlLPQ_gTgXytQXqivh6roCbR3SS_-rk7gO6F61rs5f3VkZj5XlF-lt1plhg7NCA7MiuSJuwsfLbi0/s320/tom+pai+eu.jpg" /></div><div><br /></div><div>Randy pausch diz que na vida, tudo se aprende por head fakes. A aula de matemática, por exemplo, não quer te ensinar a simples ação de somar ou multiplicar. Quer na verdade instigá-lo a uma conexão lógica de processos e operações que estimule o seu cérebro.</div><div>A minha headfake é cada vez que eu saio de casa. Não é simplesmente o momento da minha viagem. Não é o congresso que eu busco. Não é o momento em que viajei com meu pai pela última vez. Mas sim o que eu trago de volta pra minha casa, o que fica comigo. A minha bagagem.</div><div>É a minha maneira de relacionar minhas experiências com minha essência.</div><div>E ter a certeza de que cada uma destas viagens no seu tempo criou o Léo que escreve aqui hoje!</div><div>E eu to voltando pra casa, outra vez!</div></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-40512299547745550812009-12-27T15:01:00.000-08:002009-12-27T16:13:41.436-08:00Princípios x tendências<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc4r1QLvYDLmKdy3lupnUaOvD6dmG2qpZINOhcX94M549mA8CCQkdzp7OnDM0h94JfBjblSBaRIFre3p2H1NO1pgzSJ25wgTh66g9jA4z8k_AYxtWO22n1KKa653PgkX4AfIIMl6rZpqU/s1600-h/porto+do+sol.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 303px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc4r1QLvYDLmKdy3lupnUaOvD6dmG2qpZINOhcX94M549mA8CCQkdzp7OnDM0h94JfBjblSBaRIFre3p2H1NO1pgzSJ25wgTh66g9jA4z8k_AYxtWO22n1KKa653PgkX4AfIIMl6rZpqU/s320/porto+do+sol.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420069671906615330" /></a><br />Férias é realmente um tempo de ócio que nos permite refletir e perceber algumas coisas ao redor.<div>Andei revendo alguns de meus filmes prediletos, que acabaram se juntando numa cadeia de conclusões que se junta ao livro que estou lendo no momento, "Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes", de Stephen R. Covey. </div><div>Em "De volta para o futuro" (aquele mesmo da trilogia, robert zemeckis, spielberg), passei de 1855 a 2015 em oito horas da série. E me fizeram perceber algumas mudanças que passaram pelos nossos olhos sem perceber.</div><div>A vida sem computador. A vida sem walkman. A vida sem discman. A vida sem internet. A vida sem o modem da internet 3G (haha, esta é nova).</div><div>E isso tudo me fez perceber que na maioria das vezes avaliamos o mundo de uma ótica cultural. A partir das tendências. E não a partir dos princípios.</div><div>O que raios isso quer dizer?</div><div>Quando pensamos em relações interpessoais, pensamos em como as pessoas se relacionam conosco. Sempre há algum ponto em comum: na escola, o primeiro ponto comum são os desenhos e interesses da criança; na faculdade, o objetivo de seguir carreiras semelhantes; nas amizades de infância, relações entre pais e proximidade de moradia; todas as relações interpessoais se conectam por conveniência. O que vem mudando hoje em dia? A possibilidade de você se conectar numa rede de web que propicia pessoas que você nunca viu, mas que se conectam por uma comunidade do orkut ou twitter. Uma relação virtual, mas que pode ao mesmo tempo ser sincera e próxima. Uma relação de afinidade.</div><div>Aonde quero chegar com isso? Isso tudo provém de uma tendência. O real objetivo das relações interpessoais é, numa vida essencialmente em sociedade, ter a habilidade de perceber as diferenças entre as pessoas e conectá-las não a objetivos individuais. Mas sim aos coletivos. E se emocionar com cada um dos objetivos alcançados que impactem no mesmo objetivo coletivo. Por isso, deveria ser nossa felicidade a cada vez que algum vizinho consegue um emprego, ou que alguém participe de um projeto social, que alguém busque melhorar a sociedade em que vivemos.</div><div>Por isso, eu acredito na sociedade fraterna, baseada não nos interesses individuais, mas sim nos coletivos, pois ninguém consegue ser bem sucedido na vida sozinho: tudo é feito através de relações. E me impressionou este pensamento, eu liguei a TV pra ver o jogo do zico e do romário, virando os canais, lá estava o gancho que eu precisava pra ter inspiração para escrever.</div><div>O novo clipe de Britney Spears, entitulado "3", uma incitação clara a uma relação sexual a três, ou quatro, enfim, uma "festinha" com batida dance. Longe de mim julgar, ou achar bom ou ruim. Mas sim, num tempo em que discutimos COP-15, sustentabilidade, futuros líderes, a nossa tendência cultural apontar para uma sociedade que se baseia em dinheiro, sexo, luxúria, e mostrar que o bem sucedido é aquele que mais tem a possibilidade de viver estes sentimentos. Ontem, na boate aqui em cabo frio, a mesma coisa: os hits são "love, sex and magic" e "sexy bitch". Realmente inspirador.</div><div>Obviamente, não vou julgar ou achar isso um absurdo, é muito moralista pro meu gosto, até porque eu gosto de várias músicas. O que eu pretendo por essas linhas é incitar que preparemos nossas tendências culturais não somente como uma maneira de se libertar sábado a noite, mas que também nos incitem a discutir o que realmente vai influenciar nosso futuro.</div><div>A solução? Eu não tenho. Mas espero que ao ler este texto, você também se incomode. E que possamos criar o futuro coletivamente. Porque há décadas, convivemos com as tendências, e devemos aprender a usá-las a favor.</div><div>Porque o único elemento permanente de nossas vidas é a mudança. E quando elas vierem, é importante que tenhamos nossos valores e princípios claros.</div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-45784046941662501572009-12-24T14:18:00.000-08:002009-12-24T14:47:11.223-08:00Dona néia??Cheguei hoje pela madrugada a Cabo Frio. Já tinha um bom tempo que não vinha, não por não querer, ou achar ruim, dado que este é o local que mais me lembra minha infância. Desde o bueiro em que eu quebrei o braço no pátio do condomínio até a primeira queimadura de água viva, é como se este lugar me levasse às origens a cada minuto. E este ar não mudou. O que me impressionou foi outra coisa.<div>Ao chegar na rodoviária, às sete e meia da manhã, já dava pra notar as diferenças. Pra começar, o taxista me aliciando, querendo que eu pagasse a mais e o taxímetro rodando rápido demais. Nada que não esteja acostumado, mas foram raras as ocasiões em que isso aconteceu aqui. Ou seria eu tão inocente assim?</div><div>Cheguei ao meu destino, e nova surpresa: o antigo condomínio residencial simples, em que eu fico desde que me entendo por gente, já não era como antes. As gradinhas verdes foram substituídas por um grande portão negro duplamente reforçado. O banco em que eu sentava e fica proseando deu lugar a duas cadeiras destinadas aos porteiros, que por sinal nunca existiram por aqui. E um grande cartaz indicava: "É proibido jogar bola no pátio". Todos meus 18 anos que passei naquele pátio não seriam nada sem uma bola e meninos irracionais a jogar. E isso porque nem me lembro da dor quando quebrei o braço, só lembro que eu estava brincando de carrinho de mão.</div><div>E a surpresa: um interfone no portão. Toquei, apareceu um cidadão que nunca vi, e perguntou aonde eu ia. Eu falei:</div><div>- Vou ali no apartamento da dona Elaine, ela é minha mãe e está com meu irmão Tomás aí.</div><div>- Qual o número do apartamento?</div><div>A pergunta me surpreendeu, porque num condomínio com dez apartamentos, sempre foi esperado que todos os habitantes se conheçam, dado que todos vem ao mesmo lugar tem uns 20 anos. Eu cresci vendo estas pessoas.</div><div>- Desculpa, amigo, esqueci de perguntar no telefone. Você os conhece?</div><div>- Sem número de apartamento fica difícil.</div><div>E lá fui eu, me encaminhando para o orelhão, liguei mas ninguém atendeu. Ora bolas, é férias, é praia, eu também não atenderia. Voltei ao portão e me dirigi ao cidadão novamente:</div><div>- Amigo, eu não consegui falar com eles. São sete e meia da manhã, no mínimo estão dormindo.</div><div>- Você é filho de quem?</div><div>- Dona Elaine, meu amigo.</div><div>- Ok, vou verificar aqui.</div><div>E tirou uma caixa de fichas com os hóspedes. Me impressionou porque o rapaz não fez aquilo antes, mas vai saber, não custava nada, dado que neste momento cumprimentei um amigo meu que sempre passa férias aqui e conversávamos quando veio o grito:</div><div>- Dona néia?</div><div>- Amigo, é dona Elaine.</div><div>- Eliane matos?</div><div>- Elaine amigo.</div><div>- Não tem nenhuma néia aqui.</div><div>- É ELAINE - falou meu amigo, com muito menos paciência que eu.</div><div>- Elaine, Tomás, e Leandro?</div><div>- Leonardo, amigo, leonardo.</div><div>- Ok, pode entrar.</div><div>Depois de quase vinte minutos, consegui entrar no condomínio. E ali estava eu: pátio vazio, ninguém jogando bola, e todo mundo aqui em casa dormindo.</div><div>O que fica de impressão pra mim é que tudo aquilo que eu vivi não existe mais. Passar o tempo quebrando meu braço ali no pátio, sentado no antigo banquinho jogando poker, chamando os amigos pra entrar, tá tudo lá atrás. Entendo os motivos, pela segurança, pelo bem estar da sociedade, mas senti que um reduto da minha infância foi tirado de mim. Que todos nós somos reféns do bem da sociedade, pelo futuro. Mas espero que um dia a gente possa mudar isso. Até lá, vou lembrar sempre do meu pai falando que não mudava lá de casa pra não ter porteiro. Fica a mensagem pra todos um feliz natal, e que possamos nos lembrar daquilo que nos torna uma sociedade: a possibilidade de convívio e troca de experiências plena em um ambiente comum, ou a necessidade de se proteger em conjunto usando alguém pra esconder a dona néia.</div><div><br /></div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-7187143586689974212009-12-14T11:23:00.000-08:002009-12-22T12:52:32.568-08:00Só enquanto eu respirar!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN6U_ZukfUo-WXQqSaR-Hj7sSUSdwbyVc_TVIN9izlafUq8aLP3DARz6Ky5n6kjnO2bZOZv2C8w8rdZNGhF3v6X369DyQJDGD8hZkq1jQM_edu-HtZDxqLlj7fL7EhRdsl-ry5M5KGdn0/s1600-h/PICT0082.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN6U_ZukfUo-WXQqSaR-Hj7sSUSdwbyVc_TVIN9izlafUq8aLP3DARz6Ky5n6kjnO2bZOZv2C8w8rdZNGhF3v6X369DyQJDGD8hZkq1jQM_edu-HtZDxqLlj7fL7EhRdsl-ry5M5KGdn0/s320/PICT0082.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415179028581615506" border="0" /></a>9 de novembro de 2009<br />Há certos momentos que fazem você se tornar uma pessoa diferente. Você pode não perceber na hora, mas depois de um tempo de digestão isso se torna evidente.<br />No último mês, enquanto viajava, eu tomei uma decisão: Iria conhecer o escritório da AIESEC Internacional. Era algo conveniente, já que estaria por ali perto, mas simbólico. Simbólico porque pode não significar muito pras pessoas em geral, mas extremamente interessante pra minha motivação individual como líder, envolto numa série de perguntas pós eleição que me tiravam o sono.<br />Quais são seus pontos fortes? Quais são seus pontos a melhorar? Quais é sua motivação para o próximo ano? Qual a sua importância para o time? Uma série de idéias, juntas a um tempo complicado na faculdade e alguns meses sem férias tinham me esgotado.<br />Foi quando eu tomei a decisão de ir a Rotterdam. Comecei o meu final de semana na casa de Cye, um antigo trainee da @JF. Uma família com um ótimo clima, uma cidade bem "holandesa" como num caricato de filme. Ruelas, bicicletas, bom clima. Saí a noite, tomei as bebidas holandesas típicas, fui a show de salsa, bati uma pelada, tomei meu Hagen Dazs e fui a um pub. Foi quando na internet, fui conectado a Frank, AI VP ER, que foi até o pub em que eu estava. Me impressionou a prestreza dele, em pleno domingo, oito horas da noite, sair para encontrar um maluco brasileiro em rotterdam que nunca havia conversado com ele direito. Mas o papo fluiu normalmente: como se nós já se conhecessemos, objetivos em comum, histórias diferentes, mas a mesma língua. E combinei de no dia seguinte ir até o escritório da AIESEC Internacional.<br />Cruzando as ruas de Rotterdam, entre fábricas da Unilever, o porto, ING, eu me sentia uma criança procurando o presente no natal.<br />Subi as escadas, fui recebido pelo Frank no escritório e entrei. Nada demais, mas me chamou a atenção como cada um deles me tratou. Chamar pelo nome, abraçar, conversar por alguns momentos, me incentivar. E daí saiu este vídeo abaixo:<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=xPyK2hj_A3c<br /><br /><br /><br />Saí de lá renovado. Sem o gabarito pras perguntas que eu tinha, mas com uma certeza: vou me esforçar ao máximo para garantir um bom trabalho. Porque um dia, eu quero mover as pessoas como fui movido. Porque eu quero ver cada uma das vidas que eu afeto sendo mais felizes. Eu quero chorar quando errar, mas ter a certeza de que aquilo não vai mais acontecer. E me tornar um entusiasta da vida. Alguém, que como eles, trabalhe para que as pessoas lutem para ser algo melhor.<br />Com toda a motivação do mundo, mesmo depois de um mês, amanhã começa a CONAL. E a sensação de que esses sonhos que tenho estão mais perto da realidade.<br />Post demorou a dar upload, mas ainda vale! Depois posto sobre CONAL!Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-2542501266404663792009-11-12T16:51:00.000-08:002009-11-12T17:38:48.668-08:00EpílogoSão vinte e duas horas e trinta e dois minutos. Eu chego no aeroporto de Schippol, Amsterdã, preparado pra dormir mais uma noite. Dormir não, encostar na poltrona mais próxima, me enrolar no casaco e tomar conta da minha mochila. É minha viagem de volta da realização de um sonho de criança.<br />Eu me lembro como se fosse ontem. Meu pai me pegou pela mão, me levou pro aeroporto aqui de Juiz de Fora. Foi só um voo. Eu sobrevoei a cidade ( o que qualquer um que conheça sabe que não dura muito tempo). Mas eu lembro perfeitamente do meu pai olhando pra mim e dizendo: "Meu filho, que este seja o primeiro de muitas realizações dos seus sonhos."<br />E desde então, a minha vida foi se pautando em sonho a sonho. É isso que me mantém vivo quando eu estou achando que nada vai dar certo. É muito ideológico, muito distante, muita gente me diz. Mas pra mim faz todo o sentido, porque se eu morresse hoje, eu iria feliz de ter lutado por cada um dos meus objetivos.<br />- Sir, apparently you don't have a reservation. Report to the desk.<br />Sim, as quatro da matina da minha ida de volta, meu eticket acusa. Lá vou eu pro balcão, brigar de novo. Dura longos vinte minutos, mas eu sou muito bem encaixado no meio de dois senhores um tanto quanto corpulentos como eu. Bem ali, na rabeira do avião.<br />Aí lá vou eu, de novo de mãos dadas com meu pai, agora pro sítio. Ele olha pra cada uma das plantas e me ensina a plantar minha própria muda. Me explica cada uma das propriedades das plantas, como regar. Não a toa, isso me ensinou em todas as minhas viagens a trazer sementes que possam brotar no país. E, acreditem, eu realmente aprendi alguma coisa com isso. Não adianta regar lindões botões de flores, que não vão florescer num clima tropical se você não tiver o máximo cuidado na hora de escolher o que você quer levar. Nem sempre o que você quer é o que vai florescer no seu jardim, meu filho.<br />- Sir, apparently i don't have a seat.<br />Sim, eu não tenho um assento. Estou olhando para o número assinalado na minha passagem, e só está na minha frente uma armação de ferro sem lugar para colocar minha bunda.<br />- Ok, monsieur, just a minute!<br />Os brasileiros ao redor fazem piadas nos próximos vinte minutos, que atrasam também a decolagem do avião por causa do assento.<br />E lá estou eu pensando novamente na primeira vez que fui escolher meu futuro curso. Eu cheguei para os meus pais com a seguinte decisão:<br />- Eu quero filosofia, sociologia ou psicologia. Tem mais a ver comigo.<br />E mais uma vez, no momento em que eu parei de falar, meu pai retrucou:<br />- Tudo bem, meu filho. Não tenha medo de escolher sua profissão, desde que você garanta que vai ser feliz naquilo que faz e um cidadão de bem.<br />Eu fiz uma escolha diferente do que eu pensava, mas sempre contei com apoio total da minha família. E isso fez uma grande diferença pra mim: eu escolhi trilhar este caminho. Eu me sinto muito mais disposto hoje a lutar, porque a luta agora é minha, e é pro resto da vida!<br />- Eu preciso sair, não aguento voar.<br />Sim, a mulher do meu lado tem pânico de voar. Eu preciso levantar a cada dez min, o que inviabiliza qualquer tentativa de dormir. Agora já são mais de 30 horas sem sono decente. E estou tossindo como um cão, devido a diferença de temperatura e umidade do ar.<br />Minha cabeça se volta pra primeira vez em que fui a um jogo do vasco. Curiosamente, era a taça libertadores, a final. Eu estava mt doente, mas bati meu pé e resolvi ir. E lembro do meu pai, com aquele semblante de médico, do meu lado, tomando cerveja na cabeça encostado no alambrado. Preocupado, mas foi o primeiro a me por nos ombros quando o meu time venceu.<br />- O próximo onibus sai em dez minutos, na terceira plataforma a esquerda no corredor direito. Se guie pelas luzes de segurança.<br />Sim, a rodoviária está as escuras pelo apagão. E tenho dez minutos pra correr pelo tumulto para finalmente repousar em minha casa. O caos reina, os policias não sabem o que fazer, um turbilhão de pessoas não consegue comprar passagens pois o sistema está fora do ar.<br />Mas eu consegui finalmente chegar na minha casa. às duas da manhã, eu consigo pela primeira vez em 53 horas colocar minha cabeça no travesseiro e dormir. Mas impressionantemente, eu não consigo.<br />Só consigo pensar que realizei meu sonho de infância. E não era conhecer lugar nenhum. Não era viajar. Nem comprar mais uma planta. Nem desafiar minha saúde.<br />Minhas lembranças só remetem ao maior professor que eu tive na minha vida. E por isso eu criei minha própria head fake, já diria randy pausch. O tempo que eu gastei lembrando e escrevendo sobre isso não é pra mim. É sim uma homenagem. A viagem não é pra mim. Mas sim pra você, pai.<br />E lá se vão seis meses.Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-9705554077388459912009-10-10T11:24:00.000-07:002009-10-10T11:58:05.777-07:00O verdadeiro líder<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk3PZBvP2Xz94XBOlSugNPwTBhG4kQaFB11Suk7Qvz0YRTCOb4dhjqp8HD_h7kOeWyl9L5RYvXmUNQTmxmw5WwQMul9un5sx1kF22Pmc7UfamXgNbqlNdmer0upim-3f-31DeN98S2wJ0/s1600-h/interviewannouncement-300x270.jpg"><br /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1YE-sqZffe0HSAC609RKJ344JV5akxlw_SkehCu7JVm-y98mBSw2cI2798HcGtmJxZh1p6CfdV55vTfDudhP5QSL7wr3GOgQTGvu4LDKemRGrW_zadWd9AAIWKJriLjdTk5WjBY5Mz60/s1600-h/steveirwin.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 230px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1YE-sqZffe0HSAC609RKJ344JV5akxlw_SkehCu7JVm-y98mBSw2cI2798HcGtmJxZh1p6CfdV55vTfDudhP5QSL7wr3GOgQTGvu4LDKemRGrW_zadWd9AAIWKJriLjdTk5WjBY5Mz60/s320/steveirwin.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5391040725515748482" /></a><br />Steve Irwin, o "caçador de crocodilos", morreu em 2006, mas deixou uma lição essencial sobre como enfrentar as dificuldades da vida. No trecho abaixo, Steve conta com as próprias palavras porque passou sua vida se arriscando entre crocodilos e tubarões gigantes em busca de algo mais do que aventura.<div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>"O que parece perigoso para os outros é muito fácil para mim. Não conheço outra vida.</div><div>Eu tinha 9 anos quando peguei meu primeiro crocodilo, e esta é uma das melhores lembranças da minha infância. Tudo o que sempre quis foi ser como meu pai - ele é meu herói, uma grande figura e também o personagem mais influente da minha vida.</div><div>E o que eu fiz foi imitá-lo em todas as etapas do caminho. Eu costumava observá-lo capturando crocodilos e cobras venenosas, nadando com tubarões e todos os tipos de bichos selvagens. Durante anos, eu o vi pegar crocodilos - na verdade, eu o ajudava, segurando o holofote. Existem divesos métodos de se pegar crocodilos: os pequenos, você pode mergulhar e prendê-los embaixo d'água, ou pode pegá-los com armadilhas, ou laçá-los. O caso é que eu via meu pai fazer tudo isso e, nessa missão específica, estávamos no Golfo de Carpentaria, no norte da Austrália, para pegar seis crocodilos de água doce. Eu mexia na água e... bum! Via seus olhos brilhando, mostrava para meu pai e ele ia com o barco para cima deles. Depois eu apontava o holofote para o crocodilo e meu pai pulava do barco, segurava e imobilizava o animal, e o jogava para dentro.</div><div>Seja como for, pegamos cinco crocodilos e depois lá estava o número seis, o último. Eu disse: "Lá está ele, papai! Eu o localizei!" E ele respondeu: "Certo, filho. Largue o holofote. Você vai pegá-lo."Fiquei em choque. Dá para imaginar como me senti orgulhoso por ele me dar essa oportunidade. Então fiquei de pé na proa do barco. "Vou pegá-lo papai! Vou pegá-lo!" E ele:"Shh... Calma, calma."</div><div>E nos aproximamos cada vez mais. Papai posicionou o holofote por cima de meu ombro, direto sobre o crocodilo, e quando ele ficou ao meu alcance, meu pai gritou: "Agora!" Eu simplesmente mergulhei direto em cima dele, segurei o animal pela pele do pescoço - exatamente como vira meu pai fazer umas mil vezes - e aguentei firme.</div><div>Mas o que eu não sabia era o quanto eles são fortes debaixo d'água. O bicho se debatia, então me abracei a ele: fui jogado de um lado para outro em águas profundas e turvas no meio da noite. Eu me lembro de ver clarões do holofote de papai, de estar debaixo d'água, quase sem ar, achando que ia me afogar - mas de maneira nenhuma soltaria aquele crocodilo.</div><div>E, quando achava que ia desmaiar por falta de ar, senti o braço de papai por baixo de mim: ele nos puxou a ambos e nos colocou no barco. Foi o primeiro crocodilo que capturei com as próprias mãos, e venho fazendo isso desde então.</div><div>Meu pai estimulou meus instintos. Ele me deixou cometer erros, me observou, e acho que chegou à conclusão de que eu era capaz de fazer coisas com animais selvagens que ninguém mais seria. E, na verdade, o que aconteceu foi que logo eu o superei. Eu sempre o considerei meu mentor, mas o melhor presente que ele me deu foi deixar meus instintos aflorarem, e alimentar essas aptidões."</div><div><br /></div><div><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk3PZBvP2Xz94XBOlSugNPwTBhG4kQaFB11Suk7Qvz0YRTCOb4dhjqp8HD_h7kOeWyl9L5RYvXmUNQTmxmw5WwQMul9un5sx1kF22Pmc7UfamXgNbqlNdmer0upim-3f-31DeN98S2wJ0/s320/interviewannouncement-300x270.jpg" /></div><div>A lição de Bob Irwin, pai de Steve, é um ensinamento a quem pretende ser um líder. Se você torna desde o início para o mundo que o impossível não existe, que o difícil é natural, e trata com simplicidade problemas que para outros são um grande empecilho, não há limites. Steve não pensava que os crocodilos e tubarões eram uma ameaça, por ver que o seu exemplo de vida, seu pai, encarava aqueles animais com naturalidade e capturá-los como um fato corriqueiro.</div><div><br /></div><div>Steve pulou para pegar seu primeiro crocodilo, mas sempre pode contar com a luz do holofote de seu pai e sua mão quando precisava. A maior realização de sua infância, e que modificou todo o rumo de sua vida, foi na verdade a oportunidade de se testar e descobrir seus limites.</div><div><br /></div><div>E seu pai sempre estimulou o talento natural de Steve. O deixou errar, o observou, mas sempre esteve ao lado de seus sonhos e incentivando o menino que cresceu acostumado com o máximo. O máximo de desafio, o máximo de perigo, o máximo de desenvolvimento. E assim, se tornou o maior ambientalista do mundo em alguns anos, e dedicou sua vida a este propósito.</div><div><br /></div><div>A vida de Steve Irwin é uma lição aos futuros líderes, pois o líder de hoje não é o que se impõe, e sim o reconhecido. O líder por exemplo, que toma atitudes e se põe a frente nas dificuldades que seu time enfrenta, e cria respeito através de sua índole e imagem.</div><div><br /></div><div>Portanto, da próxima vez que achar que não vai conseguir, não pense nos que não conseguiram. Não pense nos crocodilos, nem nos tubarões. Pense em cada um daqueles que você inspira pela sua atitude, e todas as pessoas que seriam estimuladas por você, como Steve foi com seu pai.</div><div><br /></div><div>Seja o verdadeiro líder.</div>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-26304099988783801982009-10-01T20:01:00.000-07:002009-10-01T20:04:17.670-07:00Notícia enquanto forma de conhecimento<span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; font-family:'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">Na era do Twitter e da queda do diploma de jornalista, vem a calhar a discussão sobre a notícia enquanto forma de conhecimento.<br />A recente anexação da web 2.0 e das possibilidades inúmeras de participação e interação do espectador torna o trabalho do jornalista uma minuciosa arte de trabalhar o fato de um modo que ele se destaque ou que agregue valor à pessoa que lê a notícia. Caso contrário, o jornalismo se torna uma atividade supérflua e marginal em relação ao público.<br />A queda do diploma da profissão só veio corroborar a nova era da informação, a era dos dados. Como o texto diz, o jornalista deve saber conduzir a notícia com o "conhecimento de", a sua forma de interpretar proveniente de experiências sociais prévias, ao "conhecimento acerca de", sua capacidade crítica e de lógica da análise do fato em questão. Quem consegue unir estas duas características tem a garantia de um público fiel e que realmente valorize o valor do trabalho jornalístico.<br />Numa profissão que já cometeu muitos exageros, sensacionalismos e erros de apuração, qual o diferencial que leva o leitor a procurar um jornal em detrimento do twitter da fonte? Seja por ironia ou contradição, o que antes era o maior antagonista da profissão agora é seu diferencial: a interpretação do autor da notícia. Se antes se lutava com unhas e dentes pelo jornalismo frio e imparcial, o futuro nos revela que o jornalismo interpretativo é o único caminho possível para a nossa atividade.<br />E não é só interpretar a seu modo, como os manipuladores de antigamente. Tente enganar seu público, e tudo que o profissional ganha é um nome sujo e propagado em todos os meios de comunicação como anti ético. Vide o impacto da discussão Record x Globo, ou do número de leitores que a Veja perdeu por sua parcialidade.<br />Robert Park levantou a discussão ideal num tempo diferente, mas que é muito útil para discussão e reflexão no Jornalismo para todo e sempre. Em tempos de nebulosa turbulência no ramo, reforçar a notícia enquanto forma de conhecimento é alento a nós jornalistas.</span></span>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1635904615068949238.post-8000815761512384782009-09-28T18:03:00.000-07:002009-09-28T18:14:18.011-07:00Jornalista x Comunicólogo<span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; font-family:'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif;font-size:13px;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;">A função do jornalista na sociedade sempre teve uma grande relação com a sua contemporaneidade, pois é o que torna o profissional dinâmico e um termômetro do seu habitat.<br />A antiga função do jornalista, engessada e propensa à relação burguesia x proletariado, impedia o leitor de uma participação ativa na produção jornalística. A época do fordismo trouxe para a profissão a divisão do trabalho e uma hierarquia que prevaleceu nas redações muito tempo.<br />O propósito passa a se modificar a partir da anexação do lean thinking. A grande essência do toyotismo veio trazer ao jornalismo um pensamento mundial: otimizar processos e garantir resultados sustentáveis. O jornalista agora era um profissional dinâmico, que ao mesmo tempo devia se tornar um expert em economia e um ótimo redator, pronto a apurar matérias das mais diversas, eclético e ciente de que só a versatilidade garantiria um lugar na redação.<br />Mas o leitor continuava engessado sob uma ótica de receptor passivo. Com o surgimento da web, o jornalista não tinha mais como ignorar o seu público. Não podia-se mais ludibriar com falsas informações ou com políticas editoriais parciais e contraditórias ao que se considerava ético.<br />Na era da web 2.0, da queda do diploma, dos freelancers e PJ (pessoas jurídicas), o jornalista de hoje é o formador de opinião, aquele que possui embasamento para modificar pessoas e causar um impacto na sociedade.<br />E por incrível que pareça, o futuro do jornalista não está na exerção da função do jornalista. O que vemos agora é cada vez menos jornalistas, e mais comunicólogos. Maiores especialistas na formação de opinião, estudo das relações interpessoais, criação de conteúdo relevante, e menos daquele profissional clássico que apura suas matérias e as redige.<br />Quem pensa em jornalismo contemporâneo, pensa em marketing, relações públicas, relações externas, comunicação. Um profissional completo que garanta a continuidade da função para a próxima geração.</span></span>Léohttp://www.blogger.com/profile/10474517155713700135noreply@blogger.com1