segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Jornalista x Comunicólogo

A função do jornalista na sociedade sempre teve uma grande relação com a sua contemporaneidade, pois é o que torna o profissional dinâmico e um termômetro do seu habitat.
A antiga função do jornalista, engessada e propensa à relação burguesia x proletariado, impedia o leitor de uma participação ativa na produção jornalística. A época do fordismo trouxe para a profissão a divisão do trabalho e uma hierarquia que prevaleceu nas redações muito tempo.
O propósito passa a se modificar a partir da anexação do lean thinking. A grande essência do toyotismo veio trazer ao jornalismo um pensamento mundial: otimizar processos e garantir resultados sustentáveis. O jornalista agora era um profissional dinâmico, que ao mesmo tempo devia se tornar um expert em economia e um ótimo redator, pronto a apurar matérias das mais diversas, eclético e ciente de que só a versatilidade garantiria um lugar na redação.
Mas o leitor continuava engessado sob uma ótica de receptor passivo. Com o surgimento da web, o jornalista não tinha mais como ignorar o seu público. Não podia-se mais ludibriar com falsas informações ou com políticas editoriais parciais e contraditórias ao que se considerava ético.
Na era da web 2.0, da queda do diploma, dos freelancers e PJ (pessoas jurídicas), o jornalista de hoje é o formador de opinião, aquele que possui embasamento para modificar pessoas e causar um impacto na sociedade.
E por incrível que pareça, o futuro do jornalista não está na exerção da função do jornalista. O que vemos agora é cada vez menos jornalistas, e mais comunicólogos. Maiores especialistas na formação de opinião, estudo das relações interpessoais, criação de conteúdo relevante, e menos daquele profissional clássico que apura suas matérias e as redige.
Quem pensa em jornalismo contemporâneo, pensa em marketing, relações públicas, relações externas, comunicação. Um profissional completo que garanta a continuidade da função para a próxima geração.

sábado, 26 de setembro de 2009

Really achieving my childhood dreams

Há algum tempo, eu vinha procurando algo que me motivasse e me guiasse como uma filosofia de vida.
Foi quando eu encontrei a última palestra de Randy Pausch.
Randy Pausch era professor universitário na Carnegie Mellon, que descobriu que estava com um câncer que o mataria em poucos meses, irremediavelmente. Ele passou então a criar algumas palestras, chamadas as últimas palestras, onde ele discorria sobre o sentido da vida e como ele havia agido para atingir seus sonhos e realizar-se.
Randy morreu em 25 de julho de 2008, mas desde o começo do ano sua palestra não sai da minha cabeça. Aconselho todos à se permitirem uma hora de sua vida para assistir à palestra que mudou o meu pensamento, minhas ações, e que é uma grande reflexão sobre os temas paixão x carreira, que atingem muitos universitários hoje em dia.

Para assistir à Really achieving my childhood dreams:


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Jornalismo de serviço

Quebrando os paradigmas do jornalismo convencional, o jornalismo de serviço veio trazer a sua função social à tona. Mas ao contrário do que parece, não é um simples utilitário pra preencher páginas ou reforçar a imagem do bom jornalista, amigo da população.
Prestar serviço pelo jornal impresso é, como afirma Marques de Mello que ele "surge no limiar da sociedade da informação" é reforçar a imagem humana da profissão. É uma forma de dizer ao seu leitor: nós estamos de olho, nós estamos te ouvindo. Se a era do Ipod trouxe a superinformação, o jornalismo de serviço se assemelha a um lorde inglês andando pelas ruas de Nova York nos dias de hoje. Se todo mundo anda para cima e para baixo com seus Ipods, não escutando o mundo a sua volta, o lorde é aquele velhinho que insiste em dar bom dia no elevador, ser simpático com as pessoas, e mostrar que por mais que se forme uma sociedade virtual, todos vivem no mesmo mundo real.
"Boa parte das pessoas que leem o jornal num determinado dia procura ali informações úteis para a vida", parafraseando Marcelo Leite, é a síntese do jornalismo de serviço. E quando ele erra, o leitor percebe. Há algum tempo atrás, aconteceu um vazamento em frente ao local onde moro. Na dúvida, obviamente fui até o jornal descobrir o número que deveria ligar. E o número estava errado. Conclusão? A partir de agora, pratico minhas buscas no Google, perdi a confiança no jornal, assim como várias outras pessoas que conheço que perderam sessões de cinema, que viram matérias mal apuradas. O mau uso do jornalismo, como vemos, pode ser um fator negativo.
Sou assinante de dois grandes jornais, um nacional e um local, e sempre busco neles informações rápidas e úteis. Mas, de uns tempos pra cá, eu sou um adepto do google. Isto reforça um sentimento: até para ser voluntário o serviço deve ser bem feito, caso contrário não deve-se oferecê-lo, pois põe-se em dúvida a imagem do jornal.
E no meu momento ápice de revolta, descobri há uma semana que fui aprovado no vestibular há dois anos atrás numa universidade do Rio, via google. Mas como só acompanhava o resultado pelo jornal, descobri tarde demais. Da minha revolta, exponho o seguinte ponto de vista: se for para prestar serviço, que ofereça não uma gentileza, ou cortesia, mas sim um contrato de confiança com o seu leitor. Caso contrário, o jornalismo de serviço será sepultado pelo "Google it".

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O novo mundo. E você com isto?


"Por não saber que era impossível, ele foi lá e fez"










Inauguro este blog com o intuito de poder expôr conteúdo relevante e contribuir com o leitor que acessa este endereço.
Espero que através dele possa dividir minha experiência e influenciar pessoas para causar alguma reflexão e impacto na vida delas.
Amanhã iniciam-se os posts!
Obrigado!
Leonardo Civinelli